Em parafuso

Vibra (VBBR3): lucro despenca 66,3% no segundo trimestre

Lucro da Vibra (VBBR3) recua 66,3% no 2º tri, mas receita cresce 8,2% e supera previsões, chegando a R$45,8 bilhões

Foto: Vibra/Divulgação
Foto: Vibra/Divulgação

A Vibra Energia (VBBR3) apresentou forte queda no lucro líquido do segundo trimestre de 2025, totalizando R$292 milhões. Esse valor representa recuo de 66,3% frente ao mesmo período de 2024.

Com ajustes, o lucro líquido somou R$493 milhões, o que indica retração de 43,2%, conforme relatório de resultados divulgado nesta segunda-feira (11).

Lucro da Vibra cai, mas receita supera previsões

A empresa registrou Ebitda ajustado de R$1,47 bilhão entre abril e junho, recuo de 5% em relação ao ano passado. No entanto, a receita líquida ajustada avançou 8,2% e alcançou R$45,8 bilhões.

Esse faturamento superou as projeções de analistas, que estimavam R$43,7 bilhões, segundo dados da LSEG. O crescimento ocorreu principalmente devido ao aumento no volume de vendas e à maior demanda em segmentos estratégicos, o que demonstra força comercial mesmo em cenário desafiador.

Margens sofrem pressão no trimestre

Apesar da alta na receita, a Vibra enfrentou pressão sobre suas margens. A redução do Ebitda reflete custos mais elevados e desafios operacionais. Além disso, a volatilidade nos preços dos combustíveis e o ambiente competitivo exigiram respostas rápidas e estratégicas.

A administração reforçou que está implementando medidas para otimizar processos, ampliar presença no mercado e diversificar o portfólio. Com isso, busca preservar competitividade e melhorar resultados no médio prazo.

Perspectivas da Vibra para o restante do ano

Para os próximos meses, a Vibra Energia planeja intensificar investimentos em logística e fortalecer parcerias comerciais. Além disso, aposta na expansão de negócios ligados à transição energética, como soluções sustentáveis para transporte e geração de energia.

Mesmo com a expressiva queda no lucro, o desempenho acima do esperado na receita demonstra resiliência. Por isso, investidores e analistas seguirão acompanhando de perto as estratégias da companhia no segundo semestre.