A BlockForce e a Fair Fashion participam do Blockchain Hill com um propósito claro: mostrar como blockchain e sustentabilidade caminham juntas na construção de cadeias produtivas mais éticas. Com o apoio da IA (inteligência artificial), as empresas provam que é possível aplicar tecnologia de ponta para gerar impacto socioambiental real, além de eficiência.
Segundo André Salem, fundador da BlockForce, o evento representa uma grande oportunidade:
“Queremos divulgar o uso do blockchain permissionado em áreas além do setor financeiro”, afirmou.
Blockchain na indústria: BlockForce mostra soluções além do mercado financeiro
Durante o evento, a empresa destacou como a tecnologia blockchain transforma setores industriais.
“Nossa proposta é mostrar aplicabilidades concretas do blockchain na indústria, especialmente quando combinadas à inteligência artificial”, explicou Rafael Mandia.
Essa combinação permite categorizar dados complexos de forma automatizada, o que facilita o controle e a rastreabilidade de toda a cadeia produtiva. Como resultado, empresas conseguem monitorar seus fornecedores com precisão e atender às exigências regulatórias.
Sustentabilidade em escala: tecnologia permite controle de grandes cadeias produtivas
André destacou que a tecnologia vem resolvendo um problema antigo: o controle de impactos ambientais em cadeias fragmentadas.
“Hoje, conseguimos mapear milhares de fornecedores e garantir conformidade com os protocolos ESG mais rígidos”, explicou.
Ele também citou um exemplo real que ganhou repercussão nacional:
“Recentemente, um estudo revelou que couro ilegal da Amazônia abastecia grandes marcas de luxo. Nossos clientes não foram afetados porque já rastreavam preventivamente suas cadeias produtivas”.
A reportagem em questão, publicada pelo G1, detalha como marcas internacionais utilizaram couro associado a áreas com desmatamento ilegal na região amazônica.
Consumo consciente: consumidor brasileiro está preparado para mais transparência?
Apesar do avanço, o mercado brasileiro ainda apresenta desafios.
“O consumidor consciente cresce, mas quem impulsiona a mudança é a regulação”, disse Rafael Mandia.
Ele acredita que a pressão normativa força as empresas a se adequarem, o que, por consequência, educa o consumidor.
“Quando o consumidor entende o impacto do que consome, ele não volta atrás”, completou.
Moda sustentável: desafios para escalar tecnologias no setor
Para a BlockForce, um dos principais obstáculos está dentro das empresas. Muitos executivos ainda veem sustentabilidade como gasto, e não como investimento.
“Nosso papel é mostrar, com dados, que prevenir riscos reduz prejuízos e fortalece a marca”, explicou André.
Além disso, ele também destacou o conceito de finanças sustentáveis, que conecta indicadores ambientais a resultados financeiros. “Mostrar isso com números ajuda os tomadores de decisão a mudarem sua visão”, completou.
Expansão estratégica: BlockForce mira novos mercados com soluções modulares
De olho no futuro, a empresa vai além da moda.
“Estamos expandindo para setores como bebidas, suplementos e outros. A Fair Fashion continua focada em moda, mas a BlockForce atua mais amplamente”, explicou Mandia.
Além disso, a empresa aposta em módulos específicos de rastreabilidade, que atendem diferentes setores e finalidades — desde compliance até cálculo de carbono.
“A inteligência artificial também ajuda a escalar nosso produto e a operação interna, criando mais agilidade para 2026”, completou André.
Tecnologia com propósito: BlockForce une inovação e impacto real
Por fim, André reforçou o posicionamento da empresa:
“Estamos há anos construindo soluções com rastreabilidade e impacto. Agora, tecnologia, regulação e mercado estão alinhados. É hora de escalar com solidez”.
Com isso, a BlockForce se posiciona como parceira estratégica para empresas que desejam integrar blockchain e sustentabilidade em seus processos.
“Estamos animados com o futuro e prontos para apoiar quem quer transformar o ESG em vantagem competitiva”, concluiu.