A Cripto.com está apostando no mercado brasileiro com o lançamento de um novo cartão internacional que pode ser carregado com USDC (dólar digital) e não cobra IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Emitido em Malta, o cartão oferece aos usuários brasileiros uma alternativa às altas taxas cobradas em transações internacionais feitas com cartões tradicionais emitidos no país.
Durante entrevista ao BP Money, no evento Blockchain Rio, Thales Freitas, General Manager da Cripto.com no Brasil, o cartão já demonstra forte adesão, com volume de gastos superior ao antigo cartão da empresa — que operava em reais — mesmo com apenas três meses de operação.
“A grande vantagem é que o usuário pode comprar USDC a uma cotação próxima ao dólar comercial e utilizar o cartão no exterior sem pagar IOF, o que representa uma economia significativa”, afirmou o executivo durante participação no Blockchain Rio, evento do setor que acontece no Rio de Janeiro.
O produto está disponível em versões gratuitas, sem custo de adesão, e planos premium, que oferecem benefícios adicionais como cashback em criptoativos.
A iniciativa reforça o movimento de parte dos brasileiros que buscam se proteger da desvalorização do real adotando soluções financeiras baseadas em criptomoedas e stablecoins.
Cartão cripto da Cripto.com já supera uso do antigo cartão em reais
Lançado há apenas três meses, o novo cartão da Cripto.com, que opera com dólar digital (USDC), já superou o volume de uso do antigo cartão da empresa, emitido em reais e lançado em 2021. A informação foi revelada por Thales Freitas, General Manager da Cripto.com no Brasil, em entrevista ao BP Money, durante o evento Blockchain Rio.
O crescimento rápido da nova solução indica uma mudança de comportamento do consumidor brasileiro, que tem buscado alternativas para proteger seu poder de compra frente à constante desvalorização do real.
Com o novo cartão, é possível gastar em USDC sem pagar IOF, o que atrai especialmente quem realiza compras internacionais ou quer manter parte dos recursos em dólar.
Segundo Freitas, além da isenção de IOF, o cartão pode ser carregado com stablecoins a uma cotação próxima ao dólar comercial, tornando-se uma ferramenta prática e econômica.
“O brasileiro está buscando viver mais em cripto e também em dólar digital”, afirmou o executivo, destacando o papel crescente das fintechs cripto na reconfiguração do setor financeiro no país.