Atualmente o maior desafio para a expansão das criptomoedas e outros criptoativos no Brasil é a regulamentação, disse Guilherme Prado, responsável pela operação da BitGet no Brasil, em entrevista ao BP Money durante o Blockchain.RIO 2025.
“A gente vive numa área cinzenta, eu digo, na questão de regulação. Nós queremos estar, obviamente, na vanguarda dessa regulação, entender como funciona o ecossistema, mas, a gente tá muito ativo olhando quais são os próximos passos de regulação” explicou, Prado.
Guilherme Prado completou que “a nossa tecnologia vem na frente, obviamente, mas a gente se resguarda pra gente ter certeza que estamos 100% compliant.”
De acordo com o executivo, a BitGet e outros especialistas do meio cripto estão monitorando de perto os aspectos regulatórios junto ao Banco Central. Prado falou, inclusive que a BitGet colabora diretamente com a instituição, fornecendo informações sobre como ter boas práticas sem “matar” as inovações possibilitadas pelo universo blockchain.
Contato direto com o público
Em entrevista ao BP Money, Guilherme Prado declarou que o Blockchain.RIO está sendo uma ótima oportunidade para conhecer pessoas do ecossistema e mostrar o trabalho da BitGet, especialmente nesse momento de expansão da rede no Brasil e na América Latina.
De acordo com ele o atual cenário macroeconômico contribui para a popularização das criptomoedas. “A busca por uma forma mais estável, que eu gosto de falar, o cripto dólar, o USDT, é uma das formas com que atrai muitas pessoas, para gente estar lá fora, também. A gente já é a terceira, quarta maior exchange do mundo. Então, isso, com certeza, é muito importante para a gente para os nossos clientes.”
Especializada em Growth, atualmente a BitGet encontra nas redes sociais uma poderosa ferramenta para a expansão da marca. “O nosso Instagram, cresceu significativamente esse último ano, a gente triplicou o tamanho dele, mas a gente não olha apenas o número número de pessoas que estão ali, mas sim o engajamento.”
“No Brasil, especificamente, quando a gente fala de rede social, o Instagram é muito mais forte que propriamente o Twitter e principalmente no mercado de Web 3 e Crypto. Então, a nossa maior preocupação é o nosso cliente que tá tendo algum tipo de problema, algum tipo de ruído, algum problema com a conta, consiga chegar na gente através dos canais mais óbvios de comunicação, ou seja, no Instagram, no Reclame Aqui”, afirmou Prado.