No segundo trimestre, o abate de bovinos do Brasil atingiu o pior patamar para o período desde 2011, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10). As informações são da Reuters.
Seguindo uma estratégia de retenção de fêmeas, foram abatidas 7,08 milhões de cabeças de bovinos entre abril e junho, recuo de 4,4% ante igual período de 2020, disse em nota o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Do total, apenas 2,59 milhões foram matrizes.
Ante o trimestre anterior, houve um aumento de 7,4%, que gerou alguma melhora na oferta de gado para o mercado da pecuária, mas ainda insuficiente para arrefecer as cotações da arroba.
“Os preços médios da arroba bovina e do bezerro mantiveram-se em patamares elevados e o volume de carne bovina in natura exportada foi o segundo maior obtido em um 2º trimestre, considerando a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), com recorde para o mês de abril (125,50 mil toneladas)”, ressaltou o IBGE.
O Mato Grosso permanece na liderança com o abate de bovinos, com 15,7% da participação nacional, e das 27 unidades federativas, 21 tiveram redução no volume de gado abatido no trimestre em relação ao mesmo intervalo do ano passado.