A associação das operadoras de plano de saúde(Abramge) entrou nesta segunda-feira (9) na justiça com pedido de liminar contra o reajuste negativo de 8,19% estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os convênios médicos individuais (clique aqui)
A organização solicita uma diminuição de 1,28%, ou seja, propõe que o reajuste negativo seja de 6,91%.
Segundo o presidente da Abramge, Renato Freire, essa diferença é devido à fórmula de cálculo dos reajustes que considera sempre uma variação positiva. É a primeira vez na história do setor que o reajuste foi negativo. “Essa diferença é devido a um indicador de ganho de eficiência que equivale a 8,87% sobre a variação de despesa assistencial”
Freire também comentou que a ANS determinou neste ano que o ganho de eficiência fosse positivo e não negativo, o que levou ao cálculo de uma variação negativa de 8,19%. “No ano passado, não tivemos ganho de eficiência, esse tipo de ganho é processado ao longo do tempo e nesse caso é pontual”, disse.