O agronegócio registrou um recorde de US$ 14 bilhões (R$ 72.345.122.248,93) em exportações em maio, configurando uma alta de 33,7% em relação a 2020. O Brasil é o 4º maior produtor de grãos (arroz, cevada, soja, milho e trigo) e o maior exportador de carne bovina do mundo.
Segundo a Secretária de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a alta foi puxada pelo incremento nos preços internacionais de commodities. O índice de preços dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil cresceu 24,6%.
Um estudo elaborado pela Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas (Sire) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), divulgado no início de junho deste ano, indica que o país é responsável por 50% do mercado mundial de soja, ocupando uma posição importante. Em 2020 ele produziu 239 milhões e exportou 123 milhões de toneladas de grãos.
Apesar de ser o 4º maior produtor, o Brasil é o segundo maior exportador do mundo, sendo responsável por 19% do mercado internacional.
As exportações brasileiras chegaram a US$ 37 (191.196.426.883,66) bilhões em 2020. Em 2021 ela alcançou um volume recorde de 16,4 milhões de toneladas de soja e grãos em maio.
Além disso, a robusta demanda chinesa segue pressionando os preços de grãos, como oleaginosas e milho, que são destinados para alimentar os rebanhos de suíno e frango do país.
Com as novas iniciativas de governos e organizações privadas, como a criação de empregos e sustentabilidade ambiental, analistas sinalizam que a pandemia precipitou uma nova era de uso intensivo de commodities. Com essa área “mais verde” tendo destaque, perdeu-se o foco na estabilidade financeira que foi provocado pela crise de 2009.