Vice-presidente

Alckmin avalia taxa de juros elevada como desafio para a indústria

O vice-presidente mencionou que, no Brasil, o preço do café subiu devido à seca severa e ao calor intenso, que afetaram a produção

Vice-presidente Geraldo Alckmin
vice-presidente Geraldo Alckmin (Foto: Cadu Gomes/VPR)

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (10) que a taxa de juros alta seguirá como um desafio para a indústria nacional em 2025. Durante entrevista no Palácio do Planalto, ele elogiou a estratégia do governo dos EUA para controlar a inflação ao definir a taxa de referência.

“Gosto do modelo do Fed”, declarou Alckmin, conforme publicado pelo Valor. Segundo ele, o órgão tem a “missão” de estabelecer a taxa básica de juros considerando a manutenção dos empregos e o controle da inflação. Ele destacou que fatores como a alta nos preços de alimentos e energia são desconsiderados nesse cálculo, pois estão relacionados a questões climáticas e geopolíticas.

O vice-presidente, que também ocupa o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, mencionou que no Brasil o preço do café subiu devido à seca severa e ao calor intenso, que afetaram a produção.

“Não adianta eu aumentar a taxa de juros porque ela não vai aumentar a safra. Isso é clima. Você sacrifica a economia”, concluiu.

Alckmin diz que Brasil cumprirá ‘rigorosamente’ o arcabouço

Geraldo Alckmin, o vice-presidente da República, disse que o Brasil cumprirá “rigorosamente” o arcabouço fiscal. Na avaliação dele, o País irá crescer economicamente neste ano, mas citou preocupação com a taxa de juros.

“Acredito que o Brasil vai crescer. Aliás, já cresceu no ano que foi encerrado 2024”, comentou Alckmin, em entrevista à “Rádio Eldorado” nesta quinta-feira (9). O vice-presidente também citou os índices de desemprego e a evolução no setor industrial.

“Tivemos um bom ano. E o ano que vem 2025? O ano que vem, qual é a preocupação? Os juros. Porque realmente a taxa de juros freia um pouco a economia”, afirmou Alckmin.

Apesar da preocupação, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, se mostrou otimista e disse que, em 2025, o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio brasileiro deve crescer mais de 4%.

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