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Alckmin: Brasil está no 'caminho certo' com responsabilidade fiscal

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, enfatizou que o rigor fiscal é uma questão social e não apenas econômica

Foto: Divulgação/Warren Investimentos
Foto: Divulgação/Warren Investimentos

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (12) que a “taxa de desconforto”, que combina os índices de inflação e desemprego, está caindo, com o crescimento da confiança e a melhoria da renda dando sinais claros de que “estamos no caminho certo”.

Alckmin enfatizou que o rigor fiscal é uma questão social e não apenas econômica. Além disso, a responsabilidade fiscal se traduz em investimentos, o que, por sua vez, gera mais empregos e melhora a renda da população, ponderou ele.

Com a queda de ambos, a confiança do consumidor e do setor empresarial aumentou, refletindo-se na redução do risco Brasil de 254 para 157 pontos.

Alckmin acredita que o crescimento industrial será um dos motores para a melhoria do PIB (Produto Interno Bruto) nos próximos anos.

“A indústria está crescendo, vai fazer diferença esse ano. Ela cresceu de janeiro a junho 2,3%, comparado ao ano passado. A indústria vai ajudar o PIB a dar uma melhorada. Então, estamos fazendo um esforço grande de recuperá-la”, afirmou o vice-presidente em evento em São Paulo.

Além disso, ele destacou o crescimento da indústria aeronáutica, que vem registrando taxas de dois dígitos, com a Embraer (EMBR3) se consolidando como um exemplo de sucesso. 

Segundo Alckmin, o Brasil tem se firmado como o maior produtor mundial e exportador em diversas áreas, especialmente no agronegócio. 

Ele apontou que o crescimento da indústria de alimentos é um dos mais significativos no país, e que agregar valor ao agronegócio é essencial para manter essa trajetória positiva.

Alckmin destaca o Brasil como protagonista do desenvolvimento sustentável

A palestra de Geraldo Alckmin no evento anual da Warren Investimentos reforçou o papel estratégico do Brasil no cenário global e a importância de uma política econômica que priorize a inovação, a sustentabilidade e o rigor fiscal.

Com iniciativas voltadas para a revitalização da indústria e o fortalecimento da confiança econômica, o vice-presidente demonstrou otimismo em relação ao futuro do País, destacando a necessidade de um desenvolvimento que seja ao mesmo tempo inclusivo e sustentável.

Um dos pontos altos da palestra foi a menção à aliança global formada pelo presidente Lula, Joe Biden, presidente dos EUA, e Draupadi Murmu, presidente da Índia, com o objetivo de promover a descarbonização e a sustentabilidade. 

Alckmin sublinhou o papel do Brasil como protagonista nesse movimento, especialmente na substituição de diesel importado dos EUA por óleo vegetal ou gordura animal, uma medida que posiciona o país como líder na produção de combustíveis mais limpos.

“Em São Paulo, todo mundo coloca etanol, por ser mais barato”, comentou Alckmin, lembrando que a gasolina brasileira contém 27% de etanol anidro, com previsão de aumento para 30%. 

Esse tipo de iniciativa, segundo o vice-presidente, é um exemplo de como o Brasil pode liderar os debates globais sobre segurança alimentar, energética e climática.

“O Brasil tem todas as possibilidades aí na área de descarbonização de combustível. Energia elétrica, nós temos a energia mais limpa do mundo, mais de 80% é renovável”, comentou o vice-presidente.

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