Após tarifas extras

Alckmin: Brasil vai negociar redução de tarifas com EUA

"Vamos trabalhar para reduzir essa alíquota, que não é boa para o Brasil nem para o mundo”, afirmou Geraldo Alckmin

Gelado Alckmin sobre reforma tributária
Gelado Alckmin (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Geraldo Alckmin, que está atuando como presidente em exercício — enquanto o presidente Lula está em viagem internacional —, afirmou nesta quarta-feira (9) que o governo brasileiro buscará uma negociação pela redução das tarifas de importação com os Estados Unidos. 

Na esteira do tarifaço, o governo norte-americano decidiu incluir o Brasil na nova rodada de tarifas mínimas de 10% sobre importações.

“Nós entendemos que não deveria haver tarifa, até porque os Estados Unidos têm superávit na balança comercial com o Brasil”, disse Alckmin durante cerimônia no Mato Grosso do Sul.

Além disso, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços disse também que dez principais produtos importados dos EUA pelo Brasil, oito entram no país com tarifa zero. 

Atualmente, o Brasil aplica tarifas de 2,7% sobre os produtos norte-americanos importados para o mercado interno.

“O caminho é o diálogo e a negociação. Vamos trabalhar para reduzir essa alíquota, que não é boa para o Brasil nem para o mundo”, afirmou Alckmin.

A declaração foi dada durante o lançamento da pedra fundamental da nova fábrica de celulose da chilena Arauco, no município de Inocência (MS). O projeto, de aproximadamente R$ 15 bilhões, é considerado um dos maiores investimentos industriais em curso no Brasil.

Alckmin diz que governo vai investir R$ 90 milhões no INPI

O presidente em exercício da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (24) que o governo investirá, em 2025, R$ 90 milhões em tecnologia da informação e em sistemas do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).

O objetivo do aporte é reduzir, até 2026, o prazo para registro de patentes no Brasil de quatro para dois anos. Além disso, a meta é que o tempo médio de registro de marcas caia dos atuais 18 meses para apenas um mês.

Durante coletiva de imprensa na sede do INPI, no Rio de Janeiro, após se reunir com o presidente do órgão, Julio César Castelo Branco Reis Moreira, Alckmin destacou que o Brasil vem recebendo importantes centros de desenvolvimento e inovação de grandes empresas. Como exemplo, citou o setor de agronegócio da Bosch e a Toyota na área automotiva, reforçando a necessidade de prazos mais curtos para esses registros.

“Já estamos investindo em TI, em toda a parte de inteligência artificial, em computadores, na modernização do sistema do INPI”, disse Alckmin, de acordo com o Valor. Ele também afirmou que, atualmente, a instituição conta com 400 funcionários e que serão contratados mais 120.