Economia

Alckmin diz que Brasil cumprirá 'rigorosamente' o arcabouço

Apesar da preocupação com a taxa de juros, o vice-presidente Geraldo Alckmin se mostrou otimista com o crescimento do PIB em 2025

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Geraldo Alckmin, o vice-presidente da República, disse que o Brasil cumprirá “rigorosamente” o arcabouço fiscal. Na avaliação dele, o País irá crescer economicamente neste ano, mas citou preocupação com a taxa de juros.

“Acredito que o Brasil vai crescer. Aliás, já cresceu no ano que foi encerrado 2024”, comentou Alckmin, em entrevista à “Rádio Eldorado” nesta quinta-feira (9). O vice-presidente também citou os índices de desemprego e a evolução no setor industrial.

“Tivemos um bom ano. E o ano que vem 2025? O ano que vem, qual é a preocupação? Os juros. Porque realmente a taxa de juros freia um pouco a economia”, afirmou Alckmin.

Apesar da preocupação, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, se mostrou otimista e disse que, em 2025, o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio brasileiro deve crescer mais de 4%. “Isso ajuda bastante […] Vamos trabalhar mais, mas o Brasil vai crescer”, reforçou.

Alckmin critica Meta (M1TA34) por decisão de suspender checagem

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB) julgou como retrocesso a decisão da Meta (M1TA34) – dona do Facebook, Instagram e Whatsapp- que encerra a checagem de fatos em suas plataformas nos EUA, de acordo com o portal InfoMoney. 

Em sua avaliação, as plataformas digitais precisam agir com responsabilidade e bilionários não podem fazer “o que querem”. 

“A democracia é uma conquista da civilização e nós não podemos permitir abuso do poder econômico e estruturas econômicas muito fortes prejudicarem o conjunto da sociedade, os direitos individuais e coletivos”, comentou Alckmin, em entrevista à Rádio Eldorado, na quinta-feira (9). 

“Não é possível você ter plataformas, você ter órgãos de comunicação de presença global, sem responsabilidade, sem responsabilização. Não pode desinformar as pessoas, não pode mentir, difamar, precisa ter responsabilidade; o convívio em sociedade tem direitos e deveres”, completou Alckmin. 

“Não é porque alguém é bilionário que ele pode fazer o que quer”, afirmou, em referência a Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta. 

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