
O presidente em exercício da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (24) que o governo investirá, em 2025, R$ 90 milhões em tecnologia da informação e em sistemas do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
O objetivo do aporte é reduzir, até 2026, o prazo para registro de patentes no Brasil de quatro para dois anos. Além disso, a meta é que o tempo médio de registro de marcas caia dos atuais 18 meses para apenas um mês.
Durante coletiva de imprensa na sede do INPI, no Rio de Janeiro, após se reunir com o presidente do órgão, Julio César Castelo Branco Reis Moreira, Alckmin destacou que o Brasil vem recebendo importantes centros de desenvolvimento e inovação de grandes empresas. Como exemplo, citou o setor de agronegócio da Bosch e a Toyota na área automotiva, reforçando a necessidade de prazos mais curtos para esses registros.
“Já estamos investindo em TI, em toda a parte de inteligência artificial, em computadores, na modernização do sistema do INPI”, disse Alckmin, de acordo com o Valor. Ele também afirmou que, atualmente, a instituição conta com 400 funcionários e que serão contratados mais 120.
Alckmin defende retirar alimentos e energia do cálculo da inflação
Geraldo Alckmin, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, defendeu nesta segunda-feira (24) que os preços de alimentos e de energia sejam retirados do cálculo da inflação. Ele também indicou que esta medida deveria ser estudada pelo BC (Banco Central).
“Não adianta eu aumentar os juros, porque não vai fazer chover, eu só vou prejudicar a economia. E no caso do Brasil, pior ainda, porque aumenta a dívida pública”, disse Alckmin durante evento promovido pelo jornal “Valor Econômico”.
“Eu acho que é uma medida inteligente a gente realmente aumentar o juro naquilo que pode ter mais efetividade na redução da inflação”, defendeu. “Entendo sim que é uma medida que deve ser estudada pelo Banco Central brasileiro.”