Redução de despesas

Alckmin: ‘vamos resolver déficit não aumentando carga tributária’

A declaração foi feita em resposta aos questionamentos da imprensa após participar de um evento em Salto, no interior paulista

Foto: Marcelo Camargo /Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo /Agência Brasil

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), declarou nesta quinta-feira (4) que a questão do déficit público não será resolvida com a elevação da carga tributária, mas com a redução de despesas e a melhora da eficiência dos gastos públicos.

“Eu queria destacar duas coisas. Primeiro, déficit zero, cumprimento do arcabouço fiscal. Segundo, resolver o problema do déficit não aumentando a carga tributária, mas reduzindo despesas e melhorando a eficiência do gasto público”, disse Alckmin, de acordo com o “InfoMoney”.

A declaração foi feita em resposta aos questionamentos da imprensa após participar de um evento em Salto, no interior paulista. Além disso, na véspera, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou que o governo já identificou R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias que poderão ser cortadas do Orçamento do próximo ano.

O dado foi divulgado após a reunião de ministros com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na qual as falas em apoio ao compromisso fiscal do governo auxiliaram o dólar a fechar no vermelho na quarta-feira (3).

Alckmin diz que Selic está ‘exagerada’, mas vê tendência de queda

O vice-presidente do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta sexta-feira (21) que considera alto o atual nível da Selic (taxa básica de juros), classificando a taxa de 10,5% ao ano como “exagerada”.

“Com inflação de pouco mais de 3,5%, estamos falando de 7% de juros real, é muito”, declarou Alckmin, de acordo com o “Suno”. Além disso, ele também acrescentou sua avaliação de que a tendência é de queda da Selic, atualmente muito impactada pelas taxas norte-americanas e pela questão fiscal no Brasil.

Segundo Alckmin, ficará “claro nos próximos meses” o compromisso do governo federal com o “rigor” de natureza fiscal.

Após o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) decidir manter, na quarta-feira (19), por decisão unânime, a Selic em 10,5% ao ano, Alckmin já havia realizado essa análise.