Além do Ibovespa: outros índices para ficar de olho

Acompanhar os indicadores oferece uma visão maior do desempenho dos setores.

O Ibovespa é um dos índices mais conhecidos entre investidores, por se tratar do principal índice da bolsa brasileira e, de acordo com a B3, ser composto pelas empresas de maior importância do mercado de capitais. Mas além dele, existem outros indicadores que merecem atenção e sinalizam como anda o mercado interno e externo.

O S&P 500 (Standard & Poor’s 500) é um deles, composto por 500 ativos da Nasdaq, bolsa norte-americana, e criado em 1957, ele possui um valor de mercado de cerca de US$ 20 trilhões (R$ 104 trilhões). Apesar de tratar de empresas estadunidenses, ele também é utilizado como parâmetro para o desempenho do mercado de ações em geral.

No fechamento de sexta-feira (22), o índice marcava queda de 0,11%.

O S&P possui maior diversificação que o Ibovespa, devido ao seu maior número de componentes, que também estão inclusos na bolsa brasileira como BDRs (Brazilian Depositary Receipt).

Além dele, o Dow Jones também é tido como um parâmetro, ele é o segundo mais antigo dos EUA.

O S&P é uma espécie de referência para outros índices, como o VIX (Índice de Volatilidade CBOE) da Chicago Board Options Exchange, que é uma medida popular das oscilações do mercado. Em seu último fechamento, o VIX registrou alta de 2,80%.  

Acompanhar os indicadores oferece uma visão maior do desempenho dos setores em que o investidor pretende fazer aplicações. Estabelecendo uma maior confiança e possíveis previsões das movimentações do mercado, mas sempre considerando as condições políticas e sociais da região em que a empresa se encontra.

Mas indo para uma outra direção, o índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) corresponde ao Ibovespa no mercado de ações, só que para outro segmento. Desta forma, ele é composto por cotas de fundos imobiliários, simulando o retorno médio dos principais fundos.

O último resultado trimestral do setor apontou para uma desaceleração. O avanço contido é reflexo de uma inflação crescente no Brasil e da diminuição do poder de compra dos consumidores. O que pode ser alterado com uma retomada mais forte da economia.

Outro indicador de que se destaca é o Boi Gordo, especialmente pelo Brasil ser um dos maiores exportadores de carne bovina do mundo. Segundo a B3, o seu contrato foi desenvolvido para funcionar como uma gestão de risco da volatilidade do preço.

No pregão de sexta-feira, o Boi Gordo Futuro fechou em queda de 0,60%.

Por fim, e de extrema relevância, o índice da criptomoeda que sempre agita os mercados, o Bitcoin, que como o próprio nome sugere, acompanha o ativo.

Na semana passada, o bitcoin atingiu um novo recorde, sendo cotado a cerca de US$ 66 mil, o que deu ânimo ao mercado e engatilhou previsões de analistas, que esperam que ele alcance os US$ 100 mil.