A Ambipar (AMBP3) obteve vitória contra o Bradesco na Justiça de São Paulo. O banco havia acusado a empresa de fraudar credores e solicitado restrições ao controlador Tercio Borlenghi.
A juíza Ana Laura Correa Rodrigues, da 3ª Vara Cível, negou o pedido e extinguiu o processo, afirmando não haver indícios de ocultação ou dissipação de bens, segundo o jornal Valor Econômico.
Paralelamente, a Ambipar move ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra o Bradesco e o Opportunity, acusando-os de executarem antecipadamente garantias de dívidas de Borlenghi, contrariando medida cautelar que protege o empresário.
Ambipar (AMBP3) cai 30% após reunião de ex-CFO com a CVM
As ações da Ambipar (AMBP3) derreteram mais de 30% nesta segunda-feira (6), após a companhia prestar esclarecimentos à Justiça do Rio de Janeiro em um processo que pretende manter uma decisão cautelar que impede que bancos credores de adotar posturas que, segundo a empresa, atrapalhem a continuidade de suas operações.
Por volta das 12h39, os papéis caíram 30,71%, cotado a R$ 0,97. Em um mês, a queda já ultrapassa os 92%.
Além disso, informações sobre a reunião do ex-CFO (diretor financeiro) da companhia, João Daniel Pirran de Arruda, com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), também abalaram os negócios na bolsa.
O ex-diretor financeiro compareceu à reunião com a autoridade acompanhado de dois escritórios de advocacia: o Vieira Rezende Advogados – que atuou na defesa de Miguel Gutierrez, ex-CEO da Lojas Americanas (AMER3) -, e o David Rechulski Advogados, que compôs a defesa da Braskem (BRKM5) durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigou a empresa após a tragédia ambiental em Maceió (AL).