Em reunião com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), sindicatos propuseram um encontro entre a Americanas (AMER3) e a pasta, segundo informou o Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro. O objetivo é que a empresa preste esclarecimentos ao Ministério sobre as estratégias que está adotando para a preservação dos 44 mil empregos ligados à marca em todo o Brasil, de acordo com cálculos do sindicato.
Em nota sobre a reunião, que aconteceu nesta segunda-feira (30), Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio e também diretor da Central de Trabalhadoras e Trabalhadores Brasileiros (CTB), que participou do encontro, afirmou ser “fundamental” que a empresa explique quais medidas estaria a tomar “para evitar quaisquer tipos de prejuízos aos trabalhadores”.
Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio e também diretor da Central de Trabalhadoras e Trabalhadores Brasileiros (CTB), participou do encontro, realizado em São Paulo. Em comunicado sobre a reunião de hoje, declarou ser “fundamental” que a empresa explique quais medidas estaria a tomar “para evitar quaisquer tipos de prejuízos aos trabalhadores”. “Estamos lutando por isso de todas as formas”, afirmou.
Em nota sobre o assunto, o sindicato informou que há um nível de adesão alto dos sindicatos ao protesto programado para ocorrer em frente à sede da Americanas no Rio, na próxima sexta-feira (03). “Já recebemos muitas mensagens de adesão ao ato que vamos realizar na sexta”, disse Ayer.
Governo não tem uma ‘saída’ para crise na Americanas, diz ministro
Em encontro com os sindicalistas, Luiz Marinho afirmou que o governo federal não tem uma saída sobre como enfrentar, ao lado dos mais de 40 mil trabalhadores, a situação envolvendo a Americanas. Ainda assim, o ministro se colocou à disposição para dialogar com a empresa, para encontrar o “melhor caminho”.
“Esse é um assunto que preocupa muito. Nós estamos iniciando o governo, trabalhando de forma intensa, e o tema trabalho e emprego é estratégico, importante e faz parte das nossas prioridades”, disse Marinho.
Ele também disse que é fundamental conseguir um caminho de preservar a continuidade da atividade econômica da Lojas Americanas, independentemente de quem seja o seu controlador.
Por volta das 15h30 (horário de Brasília) desta segunda-feira (30) as ações da Americanas (AMER3) operavam em alta de 27,50%, a R$ 1,53, fora do Ibovespa.