Arcabouço: Lira e Pacheco acreditam em votação rápida no Congresso

Promessa dos líderes das duas casas legislativas é de que a proposta tramite com rapidez no Congresso

O presidente da Câmara do Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) receberam das mãos do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o projeto do arcabouço fiscal, no final da tarde desta terça-feira (18).

A promessa dos líderes das duas casas legislativas é de que a proposta tramite com rapidez no Congresso. Lira prevê que a votação na Câmara aconteça no dia 10 de maio. Já Rodrigo Pacheco (PSD-MG) presidente do Senado – que não esteve presente na entrega do projeto por incompatibilidade de agenda – já havia prometido empenho para apreciação da proposta com celeridade. 

“Minha expectativa é de uma tramitação célere, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado. É muito importante ter o arcabouço fiscal aprovado para o equilíbrio das contas públicas. Nós vamos nos dedicar muito à apreciação rápida do arcabouço fiscal”,  garantiu Pacheco durante entrevista coletiva pouco antes da apresentação do projeto.

Por sua vez, Lira acredita que as novas regras fiscais darão “tranquilidade” ao País. “Expectativa do texto e todas suas consequências para um clima de mais tranquilidade e sinais positivos para que nosso país, através do nosso dever de casa, na consequente busca de medidas saneadoras que deem previsibilidade aos investidores, mercado”, disse o presidente da Câmara. 
 

Arcabouço fiscal: Lira confirma Cajado para relatoria da proposta

A proposta do arcabouço fiscal do governo federal terá Cláudio Cajado (PP) como relator na Câmara dos Deputados. O acordo foi capitaneado pelo presidente do parlamento, Arthur Lira (PP-AL), e, segundo lideranças políticas da Câmara dos Deputados, o anúncio já estaria sendo preparado. As informações foram confirmadas pelo portal Bahia Notícias, parceiro do BP Money.

O deputado já era o favorito para ser o relator do projeto do arcabouço fiscal e a definição afunilou nas últimas semanas. A experiência de Cajado pesou a favor, pois ele foi vice-líder do governo Jair Bolsonaro (PL) na Câmara e também já atuou como procurador parlamentar. Outros nomes corriam pela disputa.

Entre os cotados, o deputado federal Mendonça Filho (União), que indicou ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, que não iria revelar o “nível de compromisso” assumido pelo presidente da Câmara de Deputados, Arthur Lira (PP-AL), com ele.

“Na verdade eu preferia não revelar os bastidores dessas conversas relativas a relatoria do arcabouço fiscal. Quando você tem, na política, conversa privada, e houve, de fato, uma conversa minha com o presidente Arthur Lira. Eu prefiro não antecipá-la, seria deselegante revelar o nível de compromisso que o presidente Arthur Lira assumiu comigo com relação a essa relatoria. Prefiro que o presidente Arthur, quando oficializar aquele que será o relator, possa externar o contexto que se deu a escolha”, comentou durante o programa.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile