A Receita Federal divulgou, nesta quinta-feira (21), o valor de R$ 186,522 bilhões em arrecadações em fevereiro, uma alta de 12,27% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Sem correção inflacionária, a arrecadações mostraram alta de 17,31% em fevereiro. Com os resultados, a arrecadação federal de 2024 se consolida como a maior da história para o mês.
No acumulado deste ano, as arrecadações atingiu por sua vez R$ 467,158 bilhões, alta real de 8,82%.
A tributação do estoque de fundos exclusivos gerou um recolhimento de R$ 4 bilhões em fevereiro. Considerando janeiro e fevereiro, o Fisco já arrecadou R$ 8,1 bilhões.
A arrecadação com a cobrança de IR (Imposto de Renda) sobre o dinheiro aplicado nesses fundos começou em dezembro do ano passado, quando gerou uma receita de R$ 3,9 bilhões. A regularização do estoque envolve quatro parcelas para o contribuinte.
Considerando somente as receitas administradas pela Receita Federal, houve alta real de 11,95% no mês passado, somando R$ 179,021 bilhões. A alta nominal foi de 16,98%.
Já a receita própria de outros órgãos federais (onde estão os dados de royalties de petróleo, por exemplo) foi de R$ 7,502 bilhões no mês passado, alta real de 20,41%. Em termos nominais, essas receitas subiram 25,83%.
Receita destaca crescimento em arrecadações
De acordo com a Receita, as arrecadações de R$ 39 bilhões – crescimento real de 21,37% – do PIS/Pasep e Cofins influenciou no arrecadado de fevereiro.
Além disso, o IRRF – Rendimentos de Capital apresentou um recolhimento de R$ 11,1 bilhões, resultando em um crescimento real de 58,03%, puxado pela tributação dos fundos exclusivos.
A Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 50,3 bilhões, com crescimento real de 4,74%. Esse resultado se deve ao crescimento real de 6,47% da massa salarial.
Já o IRRF – Rendimentos de Residentes no Exterior apresentou uma arrecadação de R$ 4,3 milhões, representando crescimento real de 32,77%.
Em relação às desonerações, o governo federal deixou de recolher R$ 10,184 bilhões em fevereiro por causa de desonerações tributárias. Em fevereiro de 2023, a renúncia foi de R$ 12,683 bilhões.