O Banco Central divulgou nesta terça-feira (10) a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) confirmando a necessidade de outro ajuste de elevação da taxa de juros para um patamar acima do neutro. Com isso a percepção no mercado de que a taxa básica de juros chegará a pelo menos 7% ao ano no fim do atual ciclo de ajustes segue resistente.
Segundo a ata, se faz necessário “elevações de juros subsequentes, sem interrupção, até patamar acima do neutro para que se obtenha projeções em torno das metas de inflação no horizonte relevante”.
De acordo com a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na qual elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 5,25%, na maior alta em 18 anos e também o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho, o mais elevado para o mês desde 2002 e o maior de 2021 ao subir 0,96%, a inflação ainda é uma ameaça e o juro continuará subindo.
Notícias Relacionadas
Energia
Silveira pede repasse de R$ 1,3 bi de Itaipu para baixar conta de luz
Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, pediu o repasse do bônus de Itaipu, em ofício enviado ao diretor-geral da Aneel
Economia
FGV: Brasil terá superávit comercial de até US$ 78 bi em 2024
A FGV apontou também incertezas no comércio mundial para 2025, por conta da eleição de Donald Trump nos EUA
O documento traz detalhes sobre a discussão dos membros do colegiado e reiterou que, no próximo encontro, marcado para o dia 22 de setembro, deve haver um ano ajuste de 1 ponto percentual na taxa Selic.
De acordo com a economista-chefe da Canvas Capital, Camila de Faria Lima, a projeção é de uma elevação de 1 ponto percentual na Selic em setembro, com uma taxa de 7,5% no fim do ano. Tendo risco da possível elevação para 8% dependendo do nível da inflação e das expectativas.
