O IBCR (Índice de Atividade Econômica Regional do Banco Central) referente ao Estado do Rio Grande do Sul (RS) voltou a registrar crescimento de 0,8% em julho ante o mês anterior, conforme dados divulgados pelo BC (Banco Central) nesta quarta-feira (18).
O índice mostrou queda de 7,2% em maio, devido às enchentes que destruíram diversas áreas do RS. Sendo assim, o número de julho representou o segundo mês consecutivo de crescimento, visto que em junho o índice subiu 7,4%.
O IBCR avançou 1% na comparação do trimestre de maio, junho e julho com o mesmo período de 2023. Já comparando com o período entre abril, março e fevereiro, houve queda de 2,5% na atividade econômica do RS.
Além do IBCR, há outro índice que aponta para a recuperação no Estado, O PIM Regional (Pesquisa Industrial Mensal Regional) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O indicador caiu 26,3% em maio, mas cresceu 34,9% em junho e logo em seguida mostrou outra alta de 0,8% em julho.
Os dados ainda mostram que no acumulado de 12 meses, a atividade no RS avançou 2,6%. Já na comparação no acumulado do ano, a alta é de 4%, de acordo com o “Valor”.
A atividade na região Sul ficou estável entre junho e julho, mas, na comparação trimestral, mostrou crescimento de 1,1% no trimestre.
Nas demais reguões, na comparação mensal, o Nordeste caiu 0,1%, o Sudeste, 0,7% e o Centro-Oeste, 1,6%. A única região que teve crescimento foi o Norte, com 0,5%.
PIB pode ter avanço robusto apesar do impacto de desastre no RS
Com o setor agropecuário impulsionando os resultados nos primeiros três meses do ano, economistas projetam que o consumo das famílias e a formação bruta de capital fixo tenham sido os principais motores do crescimento econômico brasileiro no segundo trimestre de 2024.
Apesar dos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul e do início da recuperação, a economia brasileira se manteve aquecida, e o Produto Interno Bruto (PIB) deve ter registrado uma expansão relevante.
O consenso aponta para um crescimento de 0,9% no segundo trimestre, superando os 0,8% registrados entre janeiro e março. Os dados oficiais serão divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).