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Atividade econômica nos EUA melhora em novembro e índice sobe para -0,12

Já o dado de setembro foi revisado para baixo, de -0,27 originalmente para -0,30.

Fonte: Canva
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O índice de atividade nacional dos Estados Unidos, elaborado pelo Federal Reserve (Fed) de Chicago, registrou uma alta em novembro, subindo para -0,12, conforme dados divulgados nesta segunda-feira, 23. Como apurado pelo jornal estadão, o resultado representa uma alta em relação ao nível revisado de -0,50 em outubro. A expectativa de analistas consultados pela FactSet era de que o índice avançasse para -0,10, ligeiramente acima do número efetivamente reportado.

O índice é considerado um termômetro da atividade econômica dos EUA, medindo 85 indicadores econômicos que refletem condições nacionais. Apesar do aumento em novembro, o número ainda está em território negativo, o que sugere que a economia norte-americana continua operando abaixo da média histórica, embora com sinais de recuperação em relação aos meses anteriores.

Além disso, a pesquisa do Fed de Chicago trouxe uma revisão para o dado de setembro, ajustando o índice de -0,27 para -0,30, indicando que o desempenho naquele mês foi um pouco mais fraco do que o originalmente estimado. Essa atualização reforça a cautela dos economistas ao analisar os números mais recentes, destacando a importância de dados revisados para avaliar tendências econômicas.

O índice de atividade nacional é amplamente acompanhado por investidores e formuladores de políticas econômicas, pois fornece uma visão abrangente do ritmo da economia dos EUA. A melhora em novembro pode sinalizar um ambiente menos desafiador para o fim do ano, embora incertezas globais e internas ainda pesem sobre o cenário econômico.

Os resultados também podem influenciar futuras decisões do Federal Reserve em relação à política monetária, especialmente em um contexto de inflação moderada e crescimento econômico ainda abaixo do potencial. O mercado continuará atento às próximas divulgações para avaliar a consistência dessa recuperação.

EUA: gastos do consumidor são sólidos; inflação mostra progresso

Os gastos do consumidor nos EUA aumentaram em novembro, impulsionados pela forte demanda por uma série de bens e serviços, ressaltando a resiliência da economia norte-americana. Em paralelo a esse cenário, o Fed (Federal Reserve), Banco Central dos EUA, projetou nesta semana menos cortes nas taxas de juros do país em 2025.

Especialistas apontam preocupações de que os planos do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de cortar impostos, impor ou aumentar tarifas sobre importações e deportar milhões de imigrantes ilegais possam aumentar a inflação.

“A economia continua a crescer a partir da forte demanda do consumidor, já que o crescimento da renda e o efeito riqueza de valores de portfólio mais altos dão aos consumidores capacidade de gastar”, afirmou Jeffrey Roach, economista-chefe da LPL Financial, à “Reuters”. “A inflação foi mais benigna do que o esperado, mas a rigidez de algumas categorias apoia a hesitação do Fed em reduzir materialmente as taxas no ano que vem.”