Ativos brasileiro são pressionados no exterior

Quedas são decorrentes de receios sobre riscos fiscais.

Os ativos financeiros brasileiros negociados no exterior sentiram as pressões na quinta-feira (21), que se mantiveram nesta manhã, contudo, com perdas menores. Os tombos são decorrentes de uma visão de deterioração estrutural no cenário fiscal doméstico.

As perdas desta manhã foram reduzidas em meio a análise de investidores após o chacoalhão na véspera. As negociações pré-mercado em Nova York do iShares MSCI ETF, principal fundo de índice de ações brasileiras transnacionais nos EUA, apontavam para queda de 0,5%, após ter despencado 4,8%.

Já um ETF em Paris alocado à carteira do Ibovespa sentia uma retração de 1,5% na manhã desta sexta-feira (22), além disso, os bônus brasileiros em dólar que também cediam.

Apesar de tantos recuos, os contratos de real na Bolsa Mercantil de Chicago (CME, na sigla em inglês) avançavam 0,2%.

O mercado interno sentiu fortes emoções com a debandada de secretários da equipe de Economia. Segundo o MoneyTimes, o movimento pode ser mencionado em evento público, que ocorrerá nesta sexta-feira, que contará com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, estará presente.

Ainda no radar, foi aprovada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios com espaço fiscal de mais de R$ 80 bilhões.

Na véspera, o dólar à vista saltou para uma nova máxima em seis meses, à medida que o Ibovespa despencou em seu menor patamar desde novembro do ano passado, os juros, por sua vez, saltaram.