Ativos de emergentes atraem US$ 1,1 bi em janeiro, diz IIF

Segundo o relatório do IIF, o fluxo de ativos ficou negativo em US$ 3,4 bilhões.

O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) estimou nesta quinta-feira (3) que as ações de mercados emergentes atraíram US$ 1,1 bilhão no primeiro mês do ano de 2022.

Conhecidos como países em crescimento ou subdesenvolvidos, os mercados emergentes são nações com potencial de investimento em sua produtividade. Na classificação mundial, essas economias não são países pobres, mas também não estão entre as maiores potências. Segundo o relatório do IIF, o fluxo de ativos ficou negativo em US$ 3,4 bilhões. Já o fluxo em bônus de dívidas foi positivo em US$ 4,5 bilhões.

De acordo com a entidade, formada pelos 500 maiores bancos do mundo e sediada em Washington, o levantamento ainda revela que o investimento estrangeiro em ações e bônus em mercados emergentes teve um freio “abrupto”, com investidores retirando dinheiro desses mercados no ritmo mais rápido desde março de 2021, em “quadro de cautela com condições monetárias mais apertadas, tensões geopolíticas e o temor de que muitas economias emergentes não se recuperarão rápido o suficiente da pandemia neste ano”, destaca a pesquisa.

O IIF destaca ainda os empecilhos causados pela inflação para os emergentes. O monitoramento mostra menor fluxo para os bônus desses países, enquanto bancos centrais apertam a política monetária em 18 dos 20 principais emergentes monitorados.
 

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