O gás de cozinha passou por mais um reajuste pela Petrobras que divulgou o aumento de 7,2% nos preços da gasolina e do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) nas refinarias. Embora o anúncio da estatal tenha sido realizado na semana passada, o impacto no bolso do consumidor deve começar a surgir nesta semana, pois apenas no sábado (9) o reajuste passou a valer nas refinarias da companhia.
O GPL agora possui um preço médio de R$ 98,47 para R$ 98,67, chegando a custar R$ 135. Diante deste cenário, uma grande maioria das famílias mais pobres, que sentem seu orçamento ser espremido pela crise econômica nacional, tem optado por alternativas do gás de cozinha, uma vez que esse gasto representa 10% do salário mínimo.
Pesquisas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) revelam que 26,1% dos brasileiros usavam lenha em 2020, sendo que 24,4% usavam o botijão. A volta com o hábito histórico começou a aumentar em 2014, mas só ultrapassou o gás de cozinha no ano de 2018.
De acordo com pesquisa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) o uso de restos de madeira como fonte de energia aumentou 1,8% em 2020 frente a 2019.
As estatísticas de 2021 ainda não estão disponíveis, mas a previsão do órgão governamental de planejamento energético é de que o uso da lenha pode encolher caso haja uma retomada do crescimento da economia e o aumento da renda.