Empresas que realizam IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) em Hong Kong podem não ser mais obrigadas a conseguir aprovação prévia do regulador de segurança cibernética da China, segundo o que autoridades do país discutiram em reuniões recentes com banqueiros. A isenção dissolveria um problema enfrentado pelas companhias que programam para abrir capital no centro financeiro asiático em vez do americano.
Após o governo ter informado que iniciaria um processo de revisão para listagens no exterior no último sábado (10), investidores começaram a questionar se a decisão se aplicaria a Hong Kong. De acordo com fontes a par do assunto, as empresas serão examinadas pela Administração do Ciberespaço da China (CAC, na sigla em inglês) para que cumpram as leis locais, e a revisão formal será destinada apenas a listagens em outros países como Estados Unidos.
A Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC, na sigla em inglês) terá que aprovar todas as listagens, inclusive as ofertas em Hong Kong, sob a nova estrutura. Apesar das mudanças, os banqueiros que participaram da reunião com a CSRC saíram com a impressão de que o processo em Hong Kong será menos oneroso do que para a maior economia do mundo.
Contém informações do InfoMoney.