O governo de Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição para a Presidência da República, anunciou nesta terça-feira (4) a inclusão de mais 500 mil famílias na lista de beneficiários do Auxílio Brasil este mês. A informação foi dada em coletiva de imprensa promovida pela presidente da Caixa, Daniella Marques, ao lado do ministro da Cidadania, Ronaldo Bento.
Dessa forma, o programa passará a atender 21,1 milhões de famílias.
Na última segunda-feira (3), o governo federal já havia anunciado a antecipação do calendário de pagamentos do Auxílio Brasil para outubro, que agora deve ser pago até o dia 25 deste mês, antes do segundo turno das eleições presidenciais.
Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, candidato pelo PT, disputam o segundo turno das eleições presidenciais no dia 30 de outubro. O atual presidente teve pouco mais de 43% dos votos no primeiro turno. O petista lidera a corrida, somando 48% dos votos válidos.
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Ainda, em coletiva, Ronaldo Bento afirmou que não há fila para o recebimento do Auxílio Brasil. Segundo ele, “100% da população brasileira em situação de vulnerabilidade social na faixa da pobreza extrema recebendo Auxílio Brasil”, garantiu.
Além disso, a presidente da Caixa confirmou que o banco irá começar a oferecer crédito consignado para os beneficiários do Auxílio Brasil a partir da segunda quinzena de outubro. Segundo Marques, os juros ficarão abaixo do teto fixado pelo governo, de 3,5% ao mês.
O pagamento do 13º benefício para mulheres chefes de família a partir do próximo ano também foi confirmado pela presidente nesta terça. A medida, que leva em conta 17 milhões de mulheres nessa situação, geraria um custo adicional de quase R$ 10 bilhões no orçamento do programa. O governo não explica, porém, como vai bancar o gasto adicional.
Bolsonaro já prometeu a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 em 2023, mas a medida não está prevista na Proposta de Lei Orçamentária (PLOA).
