A B3 (Bolsa Brasileira) tem se desdobrado estrategicamente para ampliar o acesso dos brasileiros ao mercado internacional. Atualmente, a bolsa nacional conta com mais de 1.000 opções de BDRs para negociação, sendo 830 de companhias estrangeiras e 260 de ETFs ligados a índices globais.
Somente neste ano, o aporte de negociações em BDRs já supera o montante dos R$50,5 bilhões. O número de CPF (Cadastro de Pessoa Física) ativos nessa classe já ultrapassa o milhão, demonstrando o interesse crescente por investimentos e diversificação internacional.
A B3 salienta que, antes de realizar qualquer tipo de investimento, é necessário entender e aprender sobre os produtos disponíveis e a diferença de cada um.
BDRs (Brazilian Depositary Receipts): são certificados que representam ações de empresas estrangeiras, como Tesla, Google e dentre outras. O investidor pode adquirir diretamente na B3, em reais.
ETFs (Exchange Traded Funds): são fundos de índice que replicam o desempenho de índices internacionais. Ao comprar uma parte, o investidor passa a ter acesso a uma cesta de ativos diversificada, com alta facilidade de negociação dentro da própria bolsa brasileira.
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BDRs de ETFs: são comprovantes que representam essas partes (cotas) de ETFs estrangeiros. Permitindo investir em ativos globais sem necessidade de remessas de dinheiro no exterior.
Isso tudo pode ser comprado em corretoras locais, sem necessidade de abrir uma conta no exterior para operar.
Investir internacionalmente na B3 tem suas vantagens
Ao incluir ativos de diferentes lugares em sua carteira, o investidor deve reduzir os riscos e aumentar a resiliência de seu portfólio, afinal a economia de um país não está estritamente ligada à de outro.
O acesso a mercados globais garante a chance de se beneficiar de empresas líderes em diversos setores, como tecnologia, finanças e cosméticos, e que podem ter um maior potencial de crescimento.
Além disso, investir em moedas fortes pode proteger o investidor contra a desvalorização da moeda local e a alta da inflação.
