A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 667 milhões na segunda semana de janeiro (entre os dias 6 a 12). O valor foi atingido com exportações de US$ 6,5 bilhões e importações de US$ 5,833 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, divulgados nesta segunda-feira (13).
A balança comercial já acumula um superávit de US$ 1,331 bilhão no mês. Na primeira semana de janeiro (entre os dias 1º a 5), o saldo positivo foi de US$ 664 milhões.
Quanto à média diária de exportações, até a segunda semana de janeiro houve uma alta de 10,5% em relação à média diária do mesmo mês de 2024.
Essa porcentagem foi resultado de uma queda de US$ 15,63 milhões (-8,1%) em Agropecuária; crescimento de US$ 0,02 milhão (0,0%) em Indústria Extrativa e avanço de US$ 142,28 milhões (22,1%) em produtos da Indústria de Transformação, segundo o “Estadão”.
Em outra linha, as importações registraram um crescimento de 23,4% na mesma comparação, com aumento de US$ 14,63 milhões (62,9%) em Agropecuária; alta de US$ 18,14 milhões (33,0%) em Indústria Extrativa e avanço de US$ 183,61 milhões (21,7%) em produtos da Indústria de Transformação.
Balança comercial tem segundo melhor recorde histórico em 2024
A balança comercial brasileira registrou o segundo maior recorde em 2024, somando US$ 74,6 bilhões no período, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) divulgados nesta segunda-feira (6).
O saldo comercial recuou 24,6% em relação ao registrado em 2023, quando a balança comercial marcou seu recorde anterior com US$ 98,8 bilhões, de acordo com a Secex.
Além disso, as exportações também marcaram o segundo lugar na linha histórica, com US$ 337 bilhões, uma redução na casa dos 0,8% na comparação anual. Mas houve também um aumento de volume embarcado de 3%.
Enquanto isso, as importações cresceram 9% em relação ao ano anterior e tiveram o segundo maior valor histórico, com US$ 262,5 bilhões. Os destaques foram os bens de capital com maior aumento no volume importado de 25,6%
A corrente de comércio também teve o segundo melhor recorde histórico, com US$ 599,5 bilhões, mesmo crescendo 3,3% em 2024, na comparação com o ano anterior.