Comércio

Balança comercial tem superávit de US$ 8,15 bi em abril

O resultado equivale a uma queda de 3,3% em relação ao mesmo mês de 2024, quando a balança comercial fechou a US$ 8,4 bilhões

Foto: Freepik
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Conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 8,15 bilhões em abril de 2025.

O resultado equivale a uma queda de 3,3% em relação ao mesmo mês de 2024. Na época, o saldo da balança comercial fechou a US$ 8,4 bilhões.

A Secretaria informou ainda que, no mês, as exportações somaram US$ 30,4 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 22,3 bilhões. 

Na linha de exportações, o número representa um aumento de 0,3%, ao passo que as importações avançaram 1,6% na comparação anual.

Já no acumulado do ano até abril, a soma das exportações chegou ao total de US$ 107,3 bilhões, uma leve queda de 0,7% em comparação com o mesmo período de 2024, segundo a CNN Brasil.

Ainda nesse período de janeiro a abril, as importações aumentaram 10,4%, alcançando US$ 89,6 bilhões. 

Sendo assim, a balança comercial alcançou um superávit comercial de US$ 17,7 bilhões no ano; e a corrente de comércio acumulada chegou a US$ 196,9 bilhões, com crescimento de 4,1%.

Os produtos mais vendidos da balança comercial

No quesito exportações, os produtos mais vendidos pelo Brasil em abril de 2025 foram soja em grãos (US$ 6,29 bilhões), minério de ferro (US$ 2,46 bilhões), petróleo bruto (US$ 2,14 bilhões) e celulose (US$ 1,06 bilhão). 

Além disso, os açúcares e melaços (US$ 861 milhões), carne bovina (US$ 815 milhões) e farelo de soja (US$ 786 milhões também se destacaram na exportação da balança comercial.

Paralelamente, no acumulado de janeiro a abril de 2025, a soja em grãos (US$ 13,5 bilhões), minério de ferro (US$ 8,3 bilhões) e petróleo bruto (US$ 7,7 bilhões) seguiram sendo os produtos mais exportados na balança comercial.

Na sequência, a celulose (US$ 3,8 bilhões), os açúcares e melaços (US$ 3,2 bilhões), a carne bovina (US$ 3,1 bilhões) e a carne de frango (US$ 2,9 bilhões) foram os mais comercializados.

Nas importações, os adubos e fertilizantes (US$ 1,67 bilhão), produtos farmacêuticos (US$ 1,4 bilhão), combustíveis e lubrificantes (US$ 1,2 bilhão) e peças e acessórios para bens de capital (US$ 945 milhões) se destacaram em abril.

Ao passo que, no acumulado do ano, a liderança das compras ficou por conta dos adubos e fertilizantes, com US$ 6,5 bilhões, seguidos por produtos farmacêuticos (US$ 5,2 bilhões), combustíveis e lubrificantes (US$ 4,9 bilhões) e produtos químicos orgânicos e inorgânicos (US$ 4,4 bilhões).