Balança comercial tem superávit de US$ 37,5 bilhões no primeiro semestre

O resultado, divulgado pelo Ministério da Economia, ficou 68,2% acima do registrado no mesmo período de 2020.

A balança comercial brasileira fechou o primeiro semestre de 2021 com um superávit de US$ 37,5 bilhões. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (1°) pelo Ministério da Economia, ficou 68,2% acima do registrado no mesmo período de 2020 (US$ 22,3 bilhões).

De janeiro a junho deste ano, houve crescimento de 35,8% no valor total das exportações, alcançando US$ 136,7 bilhões. O aumento nas importações foi de 26,6%, indo a US$ 99,2 bilhões. Por isso, a diferença entre os produtos comprados e vendidos pelo Brasil no mercado internacional ficou positiva, impulsionando o saldo no azul.

Somente no mês de junho, o saldo das compras e vendas do Brasil no exterior ficou positivo em US$ 10,4 bilhões, contra um resultado positivo de US$ 6,5 bilhões no mesmo mês de 2020.

A corrente de comércio, que soma os valores vendidos e comprados, avançou 31,8% no primeiro semestre, totalizando US$ 236 bilhões. Esse indicador é considerado o mais importante pela equipe econômica porque mede o dinamismo do comércio exterior do país.

Na separação por setor da economia, indústria extrativa apresentou forte crescimento, puxada pela mineração. A média diária de exportação do setor cresceu 77% no semestre, alcançando US$ 38,1 bilhões.

As exportações na agropecuária cresceram 28,2% e totalizaram US$ 32,3 bilhões no semestre. A indústria de transformação, por sua vez, vendeu 22,6% a mais, com valor total de US$ 65,7 bilhões.

No recorte por regiões, a maior parte dos países comprou mais produtos brasileiros no período.

Houve alta de 33,2% das exportações para os Estados Unidos e expansão de 25,9% para a União Europeia. As vendas para países da América do Sul subiram 50,5%.

Para a China, o valor da exportação registrou alta de 37,8% no semestre. Com o aumento, a participação dos chineses ficou em 35,4% de todo o valor exportado pelo Brasil, consolidando a liderança entre os compradores –no ano passado, o patamar era de 34,9%. Os Estados Unidos, por exemplo, têm 9,8% de participação nas exportações brasileiras.