Economia

Banco Central: posição cambial líquida atinge US$ 230,96 bi

O montante reportado pelo BC tem como referência o dia 3 de novembro

A posição cambial líquida do Banco Central (BC) atingiu US$ 230,96 bilhões, segundo dados divulgados na última quinta-feira (09) pela instituição. O montante tem como referência o dia 3 de novembro.

A posição cambial líquida encerrou outubro em US$ 223,841 bilhões, contra US$ 225,092 bilhões no fechamento de setembro e US$ 220,995 bilhões no fim de 2022.

A posição cambial líquida leva em consideração as reservas internacionais, o estoque de operações de linha do BC (venda de dólares com compromisso de recompra), a posição da instituição em swap cambial e os Direitos Especiais de Saque (DES) do Brasil no FMI (Fundo Monetário Internacional).

Lula encaminha ao Senado nomes indicados para o BC

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhou para o Senado os nomes de Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira para compor a diretoria do BC (Banco Central). Os dois nomes já haviam sido divulgados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no fim de outubro.

O servidor de carreira Rodrigo Alves Teixeira foi indicado para a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, enquanto o economista Paulo Pichetti deve ir para a Diretoria de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos.

Eles deverão ocupar as vagas deixadas por Fernanda Guardado (Diretoria de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos) e Mauricio Moura (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta). Os dois mandatos se encerram no dia 31 de dezembro de 2023.

Ambos os nomes têm de passar por sabatinas no Senado. Caso a aprovação ocorra, o que tem grandes chances de acontecer, o governo federal passará a contar, a partir de 2024, com quatro das nove cadeiras do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que define a taxa básica de juros da economia, a Selic.

Neste ano, Lula indicou Gabriel Galípolo (ex-número de 2 de Haddad no Ministério da Fazenda) para a Diretoria de Política Monetária e Ailton de Aquino para a Diretoria de Fiscalização do BC. Ambos também integram o Copom.