O Banco do Brasil divulgou nesta quarta-feira (4) que registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,039 bilhões no segundo trimestre de 2021, valor 2,6% maior que o reportado no primeiro trimestre e 52,2% superior ao do mesmo período do ano passado.
No semestre, o lucro líquido resultado ajustado foi de R$ 10,0 bilhões, aumento de 48,4% frente ao primeiro semestre do ano passado.
Já o lucro líquido contábil alcançou R$ 5,5 bilhões no 2º trimestre, resultado 72,1% acima do apresentado no mesmo período do ano passado, quando ficou em R$ 3,2 bilhões.
Em junho de deste ano, a carteira de crédito atingiu R$ 766,5 bilhões, aumento de 6,1% na comparação com junho do ano passado, destacando as operações de varejo e agronegócios.
Sobre o retorno do patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês), foi de 14,4% no segundo trimestre, ante ROE de 11,4% no mesmo período do ano anterior.
O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 1,9%, praticamente estável.
O Banco também teve receita líquida de juros, receita com empréstimos menos despesas com depósitos, de R$ 14,4 bilhões, 0,6% superior ao ano anterior. O BB afirmou que enfrentou custos de financiamento mais altos à medida que as taxas de juros de referência subiram.
Já a receita de prestação de serviços do banco teve leve alta de 3,5% em um ano, atingindo R$ 7,206 bilhões entre abril e junho
O Banco do Brasil publicou a revisão das suas projeções para 2021, elevando o lucro líquido da faixa entre R$ 16 e R$ 19 bilhões para entre R$ 17 e R$ 20 bilhões.
Sobre a margem financeira bruta prevista agora está entre 1% e 4%, antes projeção anterior de 2,5% a 6,5%, ao passo que a perspectiva para a carteira de crédito foi mantida em uma variação de 8% a 12%.
A Previsão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) Ampliada, está prevista para fechar 2021 entre R$ 13 bilhões e R$ 15 bilhões, enquanto a projeção anterior era de R$ 14 a R$ 17 bilhões.