Os bancos entram em uma fase de avanço no lançamento de crédito pessoal por meio do Pix. Em operação desde novembro de 2020, o serviço já permite que o valor transferido da conta seja debitado em parcelas.
Nesta sexta-feira (4), o Santander ingressa no modelo com o lançamento da opção de crédito parcelado para transações pelo Pix no aplicativo.
O movimento aquece a disputa pelos cadastros de chaves Pix, pois nem todas as grandes instituições aderiram ainda.
Segundo o Santander, o lojista recebe o pagamento integral na hora, mas o cliente pode ter o valor debitado em parcelas mensais pelo banco.
O valor poderá ser dividido em até 24 vezes, com 59 dias para o débito da primeira parcela. As taxas variam a partir de 2,09% ao mês.
No Bradesco, que já tem o serviço de crédito via Pix para pessoa física, o prazo médio é de 30 dias e o tíquete médio fica em torno de R$ 200. O banco ainda vai lançar para pessoa jurídica.
Segundo José Ramos Rocha Neto, diretor-executivo do Bradesco, o período inicial de funcionamento já demonstrou utilidade do modelo. Itaú e Caixa ainda não oferecem.
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Segundo o levantamento feito em janeiro, o principal motivo para a negativa, indicado por 43% dos participantes, é o baixo score de crédito, que classifica os consumidores em níveis de capacidade de pagamento de contas.
Logo na sequência aparecem restrições no CPF, para 42%.
Também foram apontadas como limitantes o fato de não ter como comprovar renda (11%), não ter carteira assinada (4%) e não ter conta em banco (1%).