Foto: Reprodução
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O mercado financeiro brasileiro reagiu positivamente à decisão do governo dos Estados Unidos de retirar o ministro Alexandre de Moraes da lista de sanções da Lei Global Magnitsky. Logo após a confirmação pelo Departamento do Tesouro americano, as ações dos principais bancos passaram a subir até 2% na B3.

Além disso, o movimento refletiu a redução de um risco relevante para o setor financeiro.

Entre os papéis com melhor desempenho estavam as ações do Banco do Brasil. Em seguida, Itaú Unibanco (ITUB3) ,  Bradesco (BBDC4)  e Santander Brasil (SANB11) também registraram altas consistentes.

Esse avanço ocorreu porque o mercado passou a precificar a eliminação de uma fonte importante de incerteza regulatória. Assim, os investidores reagiram de forma imediata.

Desde julho, quando Alexandre de Moraes entrou na lista, os bancos conviveram com um cenário de risco adicional. A Lei Magnitsky permite que os EUA congelem ativos e bloqueiem transações de pessoas e entidades sancionadas.

Na prática, instituições que realizassem operações financeiras para o ministro como transferências ou movimentações bancárias poderiam enfrentar sanções secundárias. Por isso, o tema gerava preocupação constante no mercado.

Além disso, analistas alertavam para possíveis impactos operacionais e regulatórios caso as restrições fossem ampliadas.

Com a retirada de Moraes da lista, essa fonte de risco saiu do radar dos investidores. Como resultado, o setor bancário ganhou fôlego ao longo do pregão.

Esse movimento ajudou o Ibovespa a acelerar os ganhos. O índice chegou a subir 0,95% e alcançou os 160.704 pontos.