Itaú se destacou

Bancos: lucros somam R$ 27,6 bi no segundo trimestre de 2024

Olhando somente para o lucro dos bancos, o Itaú (ITUB4) foi a empresa que teve o maior valor na linha final do balanço

Ibovespa
Foto: Unplash

O lucro dos bancos fechou o segundo trimestre de 2024 com um montante de R$ 27,6 bilhões. O último a divulgar o balanço foi o Banco do Brasil (BBAS3), na quarta-feira, após o fechamento do mercado.

Olhando somente para o lucro dos bancos, o Itaú (ITUB4) foi a empresa que teve o maior valor na linha final do balanço, com R$ 10,1 bilhões. Esse valor foi um recorde para a empresa em um único trimestre.

Na sequência, vem o Banco do Brasil, com R$ 9,5 bilhões.

Todos os quatro bancos incumbentes (BB, Itaú, Santander e Bradesco) apresentaram crescimento no lucro, tanto na base comparativa trimestral quanto na base anual.

Na base anual, segundo o “Suno”, em termos percentuais, o Santander (SANB11) foi o que obteve o maior resultado, com um crescimento de 44% no lucro em relação ao segundo trimestre de 2023.

Bancos de Wall Street agora veem cortes mais agressivos do Fed

Os bancos de Wall Street preveem cortes agressivos nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed), em resposta às evidências mais recentes de que o mercado de trabalho nos Estados Unidos está desacelerando.

Economistas do bancos, Bank of America (BofA), Citigroup, Goldman Sachs e J.P. Morgan Chase revisaram suas previsões para a política monetária dos EUA na sexta-feira, após a divulgação dos dados do mercado de trabalho de julho.

Economistas do Citigroup agora esperam cortes de 0,5 ponto percentual nas taxas em setembro e novembro, seguidos por uma redução adicional de 0,25 ponto percentual em dezembro. Anteriormente, a previsão era de reduções de 0,25 ponto percentual em todas as três reuniões.

De acordo com Veronica Clark e Andrew Hollenhorst, o Fed deve então continuar a diminuir as taxas em 0,25 ponto percentual em cada reunião até meados de 2025, alcançando um intervalo de 3% a 3,25%.

O economista do J.P. Morgan, Michael Feroli, foi ainda mais além. Embora ele também preveja cortes de 0,5 ponto percentual em setembro e novembro, seguidos por reduções de 0,25 ponto percentual em cada reunião subsequente, Feroli afirmou que há “um forte argumento para agir” antes do próximo encontro em 18 de setembro.