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Bancos virtuais de Hong Kong sofrem para gerar lucros após 4 anos

Os oito bancos relataram um prejuízo combinado antes do imposto de renda de 1,28 bilhão de dólares de Hong Kong

Foto: Canva
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Desde que começaram a operar, os oito bancos virtuais de Hong Kong ainda não conseguiram se tornar consistentemente lucrativos, enfrentando dificuldades com o baixo volume de transações.

Enquanto um banco de Hong Kong afirma que está registrando “lucros líquidos mensais”, outros dois declararam que o equilíbrio está próximo.

As instituições são apoiadas por empresas líderes como Ant Group, Tencent, Ping An Insurance, Industrial and Commercial Bank of China, Bank of China e Standard Chartered.

Os oito bancos relataram um prejuízo combinado antes do imposto de renda de 1,28 bilhão de dólares de Hong Kong (US$ 160 milhões) nos primeiros seis meses de 2024, conforme apontam os registros divulgados em 30 de setembro. O prejuízo foi menor do que os 1,43 bilhões de dólares de Hong Kong do período anterior.

Os credores virtuais faziam parte de um projeto iniciado pela HKMA (Autoridade Monetária de Hong Kong) em 2017 para iniciar a “era do banco inteligente”, como apontou o Banco Central em uma primeira revisão pública dos bancos, publicada em agosto.

No total, eles possuíam mais de 2,2 milhões de depositantes em 2023, respondendo por 8,8% do mercado bancário de varejo do centro financeiro. De acordo com o “Valor”, em outra medida (empréstimos e adiantamentos totais, ativos e valores de depósitos), a participação de mercado ficou em 0,3%.

Bancos de Wall Street subestimam risco climático, diz estudo

Os impactos que a crise climática pode causar à áreas de negócios, que podem se tornar obsoletas, podem estar sendo subestimadas por alguns dos maiores bancos de Wall Street, é o que indica o estudo do Climate X.

A pesquisa apontou também que, embora os bancos tenham começado a medir os riscos climáticos, eles não estão ajustando seus negócios para lidar com as perturbações físicas que estão por vir, à medida que clientes e a economia em geral são atingidos.

O foco do relatório são as políticas e práticas de adptação do setor. Para Kamil Kluza, diretor de produtos da Climate X, a história mostra que as implicações de ignorar riscos sistêmicos podem ser profundas.

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