IBC-Br

BC: atividade econômica recua 0,1% em junho

O setor agropecuário foi o que mais desacelerou no mês

Foto: Freepik
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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) do mês de junho mostrou um recuo de 0,1% em todas as áreas que compõem o dado. Levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (18).

O resultado foi bem abaixo do estimado pela Reuters, que previa aumento de 0,05%, disse o Instituto Conhecimento Liberta (ICL). Comparando com junho de 2024, o IBC-Br teve alta de 1,4%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 3,9%, de acordo com números não dessazonalizados.

O setor agropecuário foi o que mais desacelerou (2,3%), seguido pela indústria (0,1%). Já os setores de serviços e impostos avançaram, ambos, 0,1%.

No desempenho trimestral a economia avançou 0,3%. A agropecuária recuou 3,1%, a indústria avançou 0,1% e o serviços avançou 0,7%.

Boletim Focus: inflação recua e dólar mantém estabilidade

O (Banco Central) BC divulgou nesta segunda-feira (11), a nova atualização do Boletim Focus, pesquisa que reúne as projeções de mais de 120 instituições financeiras para a economia brasileira.

Inflação

A estimativa para o IPCA caiu de 5,05% para 4,95%. Para o IGP-M, houve leve ajuste de 1,28% para 1,13%.

Já a inflação de preços administrados subiu de 4,71% para 4,72%.

PIB

A PIB (Projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto) de 2025 foi revista de 2,21% para 2,21%, praticamente estável.

O dado reforça a leitura de que a economia deve manter ritmo moderado de expansão, diante de juros elevados e demanda interna contida.

Dólar

A expectativa para o câmbio manteve-se em R$ 5,60 por dólar, sem alterações. A estabilidade indica que o mercado não antevê grandes oscilações no curto prazo, apesar das incertezas externas e da política monetária em países desenvolvidos.

Selic

A projeção para a taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 15% ao ano. A manutenção reflete a percepção de que o BC deverá sustentar o patamar elevado por mais tempo, como forma de garantir a convergência da inflação às metas.

Balança comercial

O superávit esperado para a balança comercial recuou levemente de US$ 65 bilhões para US$ 65 bilhões, mostrando ajuste marginal.

O movimento pode sinalizar expectativas de exportações menos robustas ou maior volume de importações em 2025.