O Brasil registrou um fluxo cambial positivo de US$ 1,994 bilhões em abril, segundo dados do BC (Banco Central).
Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$ 10,997 bilhões no mês. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações.
Pelo canal comercial, o saldo de abril foi positivo em US$ 12,991 bilhões. Este canal está relacionado ao câmbio, com operações de importação e exportação, não só de produtos, como também de serviços.
Resultados da semana
Na semana passada, de 29 de abril a 3 de maio, o fluxo cambial total foi positivo em US$ 1,747 bilhão. A semana teve apenas quatro dias úteis em função do feriado de 1º de maio.
No acumulado do ano até 3 de maio, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de US$ 5,768 bilhões. No mesmo período do ano passado, o fluxo estava positivo em US$ 13,385 bilhões.
Notícias Relacionadas
Meta fiscal
Haddad: Orçamento terá novo bloqueio na casa dos R$ 5 bilhões
Segundo o ministro, o bloqueio acontecerá porque a receita está correspondendo às expectativas e o ponto de vista do cumprimento de meta
Meta fiscal
Haddad: redação do pacote fiscal será fechada na próxima segunda
Haddad garantiu que até segunda-feira haverá o horário e data do anúncio definidos para o anuncio do ajuste fiscal
Economistas reconhecidos pelo BC alertam para risco cambial
Economistas reconhecidos pelo BC (Banco Central) por suas precisas previsões econômicas do ano anterior expressaram, nesta terça-feira (9), preocupações sobre possíveis atrasos do Fed (Federal Reserve), em iniciar cortes nas taxas de juros.
Caso essa situação se materialize, alertam para uma provável valorização excessiva do dólar, o que poderia exercer pressão adicional sobre a inflação no Brasil.
De acordo com Sérgio Goldenstein, estrategista-chefe da Warren Investimentos e um dos premiados no Top 5 da pesquisa Focus, o principal risco cambial seria um atraso no relaxamento monetário nos EUA até o final do ano.
Se o Fed optar por realizar apenas um ou dois cortes, ou mesmo nenhum, como previsto por alguns, isso poderia resultar em uma valorização adicional do dólar, explica Goldenstein.
