Tesouro Nacional

BC cogitou devolver ‘dinheiro esquecido’ por Pix; por que não fez?

A ideia não foi adiante devido às barreiras legais que restringem o envio de recursos sem a autorização prévia

IBC-Br
Foto: Pixabay

O BC (Banco Central) cogitou repassar diretamente aos destinatários o “dinheiro esquecido” disponível no SVR (Sistema de Valores a Receber) via Pix. No total, mais de R$ 8,5 bilhões estavam disponíveis para serem reclamados até quarta-feira (16).

No entanto, a ideia do BC não foi adiante devido às barreiras legais que restringem o envio de recursos sem a autorização prévia dos beneficiários.

A proposta de utilizar o Pix surgiu como uma solução para alcançar beneficiários que não estavam cientes dos valores esquecidos. Como 75% dos beneficiários possuem chaves Pix, seria possível devolver cerca de R$ 4 bilhões. Contudo, essa responsabilidade é das instituições financeiras, não do BC diretamente.

Os valores que não forem reivindicados serão transferidos ao Tesouro Nacional, conforme a lei 14.973, aprovada pelo Congresso, para compensar a perda de arrecadação decorrente da desoneração da folha de pagamento de alguns setores. Apesar disso, os valores ainda poderão ser reivindicados no futuro. A informação é do “InfoMoney”.

BC divulga planilha com histórico de votações do Copo

BC (Banco Central) divulgou na quarta-feira (16) uma planilha com o histórico de votações do Copom (Comitê de Política Monetária), contendo informações sobre as decisões, placares e votos de cada membro.

O BC também comunicou que essas informações já eram públicas, mas agora estão organizadas de maneira estruturada. Segundo a autoridade monetária, outras autarquias internacionais disponibilizam informações de forma semelhante, como nos EUA, Suécia, Hungria e Reino Unido.

Na planilha, por exemplo, é possível ver quantas reuniões na história do Copom foram decididas por unanimidade ou com divisões. Além disso, é possível consultar como cada membro votou em cada uma das reuniões em que participou.

Para acessar, basta visitar a página do Copom no site do BC e clicar no link “Histórico de votações do Copom”.

Citi revisa pico da Selic para 12% visando cenários

No cenário projetado por Leonardo Porto, economista-chefe do Citi para o Brasil, o BC (Banco Central) deve acelerar a alta da Selic para 0,50 ponto percentual na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em novembro. 

Sendo assim, a taxa básica de juros deve chegar a 12%, no pico do ciclo, em função da piora das projeções feitas pela autarquia, segundo o executivo.

Anteriormente, o Citi previa que a Selic encerraria o ciclo de alta em 11,50%, mas de acordo com Porto, a revisão do banco se dá em meio a expectativas de inflação desancoradas na casa de 4% — acima da meta de 3% — além da perspectiva de uma apreciação ainda limitada do real.

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