Política Monetária

BC da Argentina corta os juros para 50% ao ano

O BC estima que o Índice de Preços ao Consumidor deve atingir os 8% em abril

Foto: Pixabay
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A taxa de juros de referência da Argentina foi reduzida de 60% para 50% ao ano, segundo anúncio do BC (Banco Central do país), nesta quinta-feira (2).  A nova porcentagem corresponde a 4,2% ao mês, conforme a instituição.

O BC argentino realizou o segundo corte nos juros em uma semana, sendo, também, o quinto desde o início do mandato de Javier Milei como presidente do país.

A justificativa apresentada pelo BC é de que o governo se mostra cada vez mais confiante em conter a inflação argentina

A decisão do BC da Argentina considerou, segundo comunicado,  “o contexto financeiro e de liquidez e se baseia no rápido ajuste das expectativas de inflação, no fortalecimento da âncora fiscal e no impacto monetário contracionista derivado da sazonalidade nos pagamentos externos do Tesouro no trimestre corrente”.

A taxa básica de juros já foi reduzida em 10 pontos percentuais em cada decisão da autoridade monetária, desde 11 de abril, de acordo com a Reuters.

O BC estima que o Índice de Preços ao Consumidor deve atingir os 8% em abril, vindo dos 11% registrados em março.

BC: Rentabilidade dos bancos teve tímida recuperação no 2S23

Após dois semestres de queda, a rentabilidade do sistema bancário registrou uma leve recuperação na segunda metade de 2023, com perspectivas positivas para 2024, segundo o Banco Central (BC).

A análise consta no Relatório de Estabilidade Financeira (REF) referente ao segundo semestre de 2023, divulgado nesta terça-feira (30) pelo Banco Central do Brasil.

Segundo o relatório, o aumento das despesas com provisões foi uma causa significativa para a redução da rentabilidade nos semestres anteriores.

No entanto, esses custos se estabilizaram no final do ano passado e devem estar menos sob pressão em 2024 devido à melhoria na qualidade das concessões de crédito recentes.

“Além disso, a queda da taxa Selic reduz as despesas com captações, ameniza o risco e estimula a demanda por crédito e outros serviços bancários.”

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