Investimento

BC: depósitos em poupanças superam saques em R$ 1,339 bi

Resultado de março contraria o registrado em fevereiro, quando a captaçao líquida ficou negativa em R$ 3,824 bilhões

Poupança
Poupança / Foto: Freepik

O BC (Banco Central) divulgou, nesta sexta-feira (5), dados positivos sobre a atração de recursos da poupança: em março, os depósitos na reserva financeira superaram os saques em R$ 1,339 bilhões.

O resultado contraria o registrado em fevereiro, quando a captação líquida — diferença entre entradas e saídas — foi negativa em R$ 3,824 bilhões.

No mês passado, os brasileiros depositaram R$ 324,719 bilhões e sacaram R$ 323,380 bilhões da poupança. No mesmo período de 2023, a modalidade teve retirada líquida de R$ 6,087 bilhões.

O saldo total da poupança, por sua vez, ficou em R$ 975,770 bilhões em março deste ano.

Poupança segue como opção favorita entre os brasileiros

Apesar dos resgates registrados nos últimos anos, a poupança continua sendo a opção mais lembrada pelos brasileiros na hora de aplicar suas economias.

De acordo com a mais recente edição do estudo “Raio X do Investidor Brasileiro”, conduzido pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em colaboração com o Datafolha, 25% dos entrevistados afirmaram investir em cadernetas de poupança.

Na mesma pesquisa, a maioria (57%) dos entrevistados afirmou não conhecer investimentos ou não fazer uso deles, um percentual ligeiramente menor em comparação com o levantamento do ano anterior (58%).

Outras modalidades de investimento

O estudo, que contou com a participação de quase 6 mil pessoas de diferentes regiões e estratos sociais para identificar os produtos financeiros adotados, aponta que os títulos privados e as criptomoedas estão expandindo sua presença entre os investidores.

O terceiro maior grupo (5%) declarou investir em títulos privados, como CDB, debêntures, LCA e LCI. Em quarto lugar (4%), houve um empate entre investimentos em imóveis, fundos de investimentos e criptomoedas.

Outros 3% dos entrevistados optam por manter o dinheiro em casa, enquanto 2% investem em ações, planos de previdência privada ou títulos do Tesouro Direto.