No Relatório Trimestral da Inflação, divulgado nesta quinta-feira (27), o BC elevou a projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro de 1,9% para 2,3%.
Em relação à meta de inflação de 3%, a autoridade monetária destacou no que as chances de o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) – indicador oficial da inflação – ficar acima do teto é de 28%. O BC também frisou que não há nenhuma chance de o índice ficar abaixo da faixa.
Ainda de acordo com o relatório, a estimativa para o IPCA de 2024 é de 4%, enquanto, para 2025 e 2026, as projeções são de 3,4% e 3,2%.
As expectativas para a inflação do mês de junho é de 0,33%; de 0,12% para julho; de 0,07% para agosto e de 0,21% para setembro.
BC prevê crescimendo do crédito em 2024
O BC prevê também um crescimento do crédito no país de 10,8% este ano, ante estimativa de 9,4% feita em março, conforme os dados do Relatório.
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Agora, a expectativa é que o crédito às famílias suba 11,0% em 2024, ante expectativa anterior de 10,2%. Para as empresas, a alta foi calculada em 10,5%, ante 8,0% no último relatório.
Estimativa para transações correntes piora
O banco piorou sua estimativa para o resultado das transações correntes neste ano, passando a ver um saldo negativo de US$ 53 bilhões, ante o rombo de US$ 48 bilhões projetado em março.
No Relatório Trimestral de Inflação, o BC baixou para US$ 65 bilhões a perspectiva para os IDP (Investimentos Diretos no País) em 2024, ante US$ 70 bilhões antes.
A projeção para a balança comercial é de superávit de US$ 59 bilhões neste ano, a mesma de março. A despesa líquida com viagens, por sua vez, foi estimada em US$ 9 bilhões, contra projeção de US$ 12 bilhões feita em março.
