O BC (Banco Central) informou nesta terça-feira (4) que o fluxo cambial registrou uma saída líquida de US$ 1,052 bilhão no mês de novembro.
A saída líquida foi resultado do fluxo negativo de US$ 2,127 bilhões via conta financeira e de um fluxo positivo de US$ 1,075 bilhão via conta comercial.
Na semana passada, entre os dias 25 e 29 de novembro, o fluxo cambial foi positivo em US$ 388 milhões. A conta comercial foi responsável pela entrada líquida de US$ 2,983 bilhões, enquanto a conta financeira registrou a saída de US$ 2,594 bilhões.
No acumulado de 2024, o fluxo cambial apresentou uma entrada líquida de US$ 8,501 bilhões, sendo que o fluxo financeiro registrou uma saída de US$ 58,335 bilhões, e o fluxo comercial teve uma entrada de US$ 66,836 bilhões. As informações são do “Valor”.
BC estuda impacto de pacote fiscal sobre ativos isentos de IR
O diretor de política monetária e futuro presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, afirmou que a autarquia está estudando o impacto da taxação adicional de 10% sobre a renda total das pessoas que ganham acima de R$ 50 mil por mês.
A medida foi incluída no pacote fiscal que o governo federal anunciou na semana passada, como uma alternativa para a isenção do Imposto de Renda para as pessoas que recebem até R$ 5 mil por mês, medida que tem sido alvo de críticas pelo mercado.
Esse novo imposto prevê a inclusão dos dividendos, aluguéis e salários, por exemplo. Isto pode causa uma cobrança indireta de tributos sobre ativos isentos, como é o caso dos fundos de investimento imobiliário, fundos de infraestrutura, Fiagros e as próprias debêntures incentivadas, que vêm batendo recordes neste ano.
Lula indica 3 novos diretores para autarquia; veja quem são
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhará na próxima semana uma mensagem ao Senado Federal com a indicação de três novos diretores para o BC (Banco Central). A informação foi divulgada pela autarquia nesta sexta-feira (29).
Os indicados pelo presidente Lula deverão ser sabatinados pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e aprovados pelo plenário do Senado. Caso sejam confirmados, assumirão os cargos de diretores do BC a partir de 1º de janeiro de 202