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BC: fluxo cambial fica negativo em US$ 4,146 bi

A conta comercial foi responsável pela saída líquida de US$ 1,337 bilhão na semana passada,

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Foto: Freepik

O BC (Banco Central) informou, nesta quarta-feira (18), que o fluxo cambial registrou saída líquida de US$ 4,146 bilhões entre os dias 9 e 13 de dezembro. A conta comercial foi responsável pela saída líquida de US$ 1,337 bilhão na semana passada, enquanto a conta financeira anotou saída de US$ 2,809 bilhões.

No acumulado do mês de dezembro, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 6,788 bilhões. Já o fluxo financeiro computa uma saída líquida de US$ 6,063 bilhões, e o fluxo comercial registrou saída de US$ 725 milhões.

No acumulado do ano, até 13 de dezembro, segundo o BC, o fluxo cambial registrou entrada líquida de US$ 1,608 bilhão, enquanto o fluxo financeiro apresentou saída de US$ 64,417 bilhões, e o fluxo comercial teve entrada de US$ 66,025 bilhões.

Haddad: ‘Lula nunca interferiu no BC’

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que todos os indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a diretoria do BC (Banco Central) têm capacidade técnica de “saber o que é melhor para o Brasil”. A declaração foi feita nesta quarta-feira (18) a jornalistas na entrada da Fazenda, em Brasília (DF).

Ao ser questionado sobre como será a relação entre o governo e a autarquia de agora em diante, com a troca de comando no BC a partir de janeiro, Haddad disse que o presidente Lula “nunca interferiu” no BC.

“O que é importante é que o presidente Lula, em oito anos de mandato, nunca interferiu no Banco Central. Foi até atestado pelo próprio Henrique Meirelles [ex-presidente do BC], e agora está fazendo o mesmo”, disse o ministro, de acordo com o “InfoMoney”.

“É preciso confiar na capacidade técnica de quem vai tomar a decisão em momentos importantes como esse que nós estamos vivendo”, acrescentou.

O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC, decidiu, na semana passada, aumentar a Selic (taxa básica de juros) em 1 p.p. (ponto percentual), para 12,25% ao ano. A entidade sinalizou mais duas elevações da mesma magnitude nas próximas reuniões.