Os preços das matérias-primas com influência sobre a inflação registraram alta de 5,86% em abril, após a variação positiva de 2,55% em março, conforme os dados do IC-Br (Índice de Commodities Brasil), divulgado nesta quarta-feira (8) pelo BC (Banco Central).
Em 12 meses, o índice reportou um avanço de 7,89%. Segundo o BC, o IC-Br é construído com base nos preços das commodities agrícolas, energéticas e metálicas convertidas para reais. Seu equivalente internacional, o CRB (Commodity Research Bureau), teve alta de 5,85% em abril e de 1,70% em 12 meses.
Entre os três subgrupos que fazem parte do IC-Br, o de commodities agropecuárias (carne bovina e suína, óleo de soja, trigo, algodão, açúcar, arroz, milho, café, suco de laranja e cacau) teve crescimento de 3,50% em abril e de 8,05% em 12 meses.
O preço das commodities metálicas (minério de ferro, alumínio, estanho, cobre, zinco, ouro, níquel e prata), por sua vez, registrou avanço de 14,61% no mês e fechou os últimos 12 meses com alta de 10,91%.
Já as commodities energéticas (gás natural, petróleo tipo Brent e carvão), segundo o “Valor”, tiveram crescimento de 7,72% em abril e um avanço de 3,80% em 12 meses.
BC: alta de 1% do câmbio faz PIB subir 0,07 p.p
O Banco Central (BC) atualizou, nesta segunda-feira (6), as elasticidades das dívidas líquida e bruta do setor público em relação aos seus principais indexadores.
Um aumento de 1% no câmbio resulta em um acréscimo imediato de 0,07 ponto percentual do PIB (Produto Interno Bruto) para a dívida líquida, o que equivale a aproximadamente R$ 8,2 bilhões.
Cada aumento de 1 ponto percentual na Selic, mantido por 12 meses, resulta em um aumento da dívida de 0,44 ponto percentual, o que corresponde a aproximadamente R$ 48,9 bilhões.