Pagamentos

BC lança Pix por aproximação em parceria com Google

O Pix por aproximação estará disponível, inicialmente, apenas para usuários de Android; ainda não há previsão para outros sistemas

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Pix por aproximação, nova ferramenta do BC (Banco Central) foi lançada nesta segunda-feira (4). Com ela será possível que o consumidor realize transferências ao aproximar o celular da máquina de cartão.

A nova tecnologia estará disponível, inicialmente, apenas para usuários de Android. Quanto a outros sistemas, ainda não há previsão para o uso. O anúncio aconteceu em evento conjunto do BC com o Google, no escritório da empresa, em São Paulo (SP).

O Pix por aproximação foi regulamentado no início de agosto deste ano, quando foi anunciada que a implementação seria obrigatória a partir de novembro, no entanto, essa obrigatoriedade será gradual, segundo a “CNN Brasil”.

A oferta da ferramenta será obrigatória, a partir de novembro, nas instituições que realizarem 99% das operações de iniciação de pagamento. Já as demais instituições, o prazo estabelecido será janeiro de 2026.

No decorrer do evento, Roberto Campos Neto, presidente do BC, afirmou que a agenda de inovação do BC deve continuar com o futuro presidente, Gabriel Galípolo.

A expectativa do executivo é que mais pessoas comecem a utilizar o Pix com a nova tecnologia. Uma pesquisa do BC indicou que cerca de 30% das pessoas consultadas afirmaram não utilizar o Pix com frequência, por conta da burocracia de abrir o aplicativo do banco, segundo Campos Neto.

O entendimento do BC é de que a facilidade da aproximação, como já acontece com os cartões, irá atrair novos usuários.

Novas regras do Pix começam 1º de novembro; veja o que muda

A partir desta sexta-feira (1º), o sistema de pagamento instantâneo Pix passa a operar com novas regras de segurança impostas pelo Banco Central, que impactam diretamente a forma como pessoas e empresas realizam transações no Brasil. 

As mudanças trazem novos limites, requisitos de segurança para dispositivos e ajustes que afetam o uso comercial, especialmente em micro e pequenas empresas. 

Em coletiva recente, Roberto Campos Neto, presidente do BC, destacou que essas medidas visam reduzir fraudes e elevar a segurança no sistema, garantindo que o Pix continue sendo uma opção confiável para transações digitais.

Novos limites de segurança e cadastro de dispositivos

Uma das novidades é o limite de transferência para dispositivos que não estejam previamente registrados com os bancos, com o valor de cada transação restringido a R$ 200 e o total diário a R$ 1.000. 

Para valores acima desse teto, será necessário registrar o dispositivo no sistema do banco, um passo que promete aumentar a proteção contra movimentações não autorizadas.

“A introdução dessas medidas de segurança é um divisor de águas para a confiança no sistema”, observa Thamiris Abdala, CEO da Holding SM, ao BP Money

“Embora os limites possam exigir ajustes operacionais, principalmente para pequenas empresas que dependem do Pix em suas transações, os benefícios superam qualquer inconveniente. Isso porque, ao inibir fraudes, o Banco Central protege o usuário e fortalece a imagem do Pix como um sistema seguro e sustentável para o mercado digital.”

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