Segurança

BC: quase 60% da população avalia o Pix como seguro ou muito seguro

Entre a população, 87,4% afirmaram que o Pix é praticamente sempre aceito ou muito aceito

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Uma pesquisa promovida pelo BC (Banco Central), divulgada nesta sexta-feira (29), mostrou que 58,9% da população e 70,3% dos comerciantes avaliam o Pix como “muito seguro” ou “seguro”. Os resultados são da 2ª edição da pesquisa “O Brasileiro e os Hábitos de Uso de Meios de Pagamento”.

O levantamento ocorreu entre outubro e novembro de 2023, envolvendo pesquisas quantitativas com 1,5 mil pessoas e 600 estabelecimentos comerciais. Em 2024, já foram contabilizados 12 vazamentos de chaves Pix.

Nesta edição, os entrevistados também registraram 1.228 diários de pagamento, relatando todos os pagamentos e transferências realizados durante uma semana.

No que diz respeito à segurança do Pix, 1.240 pessoas e 584 estabelecimentos comerciais participaram da avaliação. Entre elas, uma parcela considerável considera o Pix seguro, enquanto 18% das pessoas e 10,5% dos comércios o avaliam como “inseguro” ou “muito inseguro”.

A pesquisa ainda abordou a aceitabilidade do Pix como meio de pagamento, verificando se ele é bem aceito por quem recebe o pagamento, seja um comércio ou pessoa física. Entre a população, 87,4% afirmaram que o Pix é praticamente sempre aceito ou muito aceito; 6% o consideraram “nem pouco aceito, nem muito aceito”; e 6,2% disseram que o Pix é “pouco aceito” ou “praticamente nunca aceito”.

Os dados reforçam a crescente popularidade do Pix e sua consolidação como um meio de pagamento preferido por brasileiros, apesar dos desafios relacionados à segurança. As informações são do “Valor“.

Dívida pública bruta fica em 78,6% do PIB em outubro, diz BC

A dívida pública bruta do Brasil em outubro ficou em 78,6% do PIB (Produto Interno Bruto), superior ao valor de 78,2% do PIB em setembro, informou o BC (Banco Central) nesta sexta-feira (29).

No mês, o setor público consolidado registrou um superávit primário de R$ 36,883 bilhões. Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam saldo positivo de R$ 40 bilhões.