Economia

BC quer PIX em pedágios e outras modalidades; veja quais

Banco Central prevê pagamentos em estacionamentos e transporte público

O BC (Banco Central) comunicou nesta segunda-feira (4), que pretende aumentar o leque de possibilidades com o pagamento via PIX.

“O uso de novas tecnologias que tornam a experiência de pagamento ainda mais rápida pode ser benéfico principalmente em alguns casos de uso específicos, como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público”, diz o Banco Central na nota.

A informação consta no relatório de gestão do PIX, documento que traz uma análise sobre os primeiros anos de funcionamento da ferramenta de pagamentos, entre 2020 e 2022, além de previsões sobre novas funcionalidades que poderão ser incorporadas no futuro.

Além disso, o BC prevê que o PIX poderá ser usado, futuramente, para operações internacionais, viabilizando remessas, pagamentos entre empresas e pagamentos de compras de bens e de serviços no exterior.

Pix: taxação seria “uma loucura”, diz diretor do BC

Ao ser questionado sobre a possibilidade de se criar um tributo sobre as transações realizadas via Pix, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central, Renato Dias de Brito Gomes, disse que taxar o uso do instrumento seria “uma loucura”.

“Espero que não. Não é assunto do BC, mas seria uma loucura”, pontuou Gomes, em live feita nesta segunda-feira (4).

O tema tem sido discutido há meses com rumores de que o Pix poderia vir a ser taxado para pessoas físicas, que atualmente usufruem do instrumento de forma gratuita.

O diretor da instituição monetária ainda ressaltou que o Pix Internacional é uma das prioridades em desenvolvimento pelo BC e negou que o instrumento tenha o objetivo de substituir o uso dos cartões de crédito.

“O grande impacto do Pix é substituir dinheiro, que vai sempre existir, mas é um meio de pagamento ineficiente, Quanto mais houve migração de dinheiro para meios digitais, sobretudo o Pix, melhor”, explicou.