A dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Isabel Schnabel, afirmou que a inflação na zona do euro provavelmente irá desacelerar de forma notável já a partir do próximo ano. Ela apontou que os altos patamares da inflação atual precisam ser “interpretados com cautela”, diante do nível “extremamente baixo” dos preços do ano passado.
“Se considerarmos os efeitos de base da pandemia, a inflação hoje está muito baixa, em vez de muito alta”, comentou durante evento da associação alemã Baden-Badener Unternehmer Gespräche (BBUG) nesta segunda-feira (13),
Em discurso, Schnabel prometeu que o BCE seguirá buscando a estabilidade dos preços e combaterá eventuais desvios de sua meta de inflação de 2%, seja para cima ou para baixo.
A dirigente também alertou que o BCE só iniciará o processo de normalização de sua política monetária quando estiver confiante de que atingiu seu objetivo de inflação de forma sustentável.
Notícias Relacionadas
Demanda por produtos sustentáveis impulsiona economia no Brasil
Crescente interesse dos consumidores por opções ecológicas vem criando novas oportunidades para empresas e transformando o mercado brasileiro
EUA
Trump: anúncio de tarifas é teste para disposição de negociação da China
A ameaça do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, feita em sua rede Truth Social na segunda-feira (26), foi apresentada como retaliação ao que ele classificou como falha da China em impedir que “drogas entrem em nosso país, principalmente através do México”. No entanto, a publicação não deixou claro se o nível tarifário de 10% […]
Segundo ela, um aperto monetário precoce em resposta à alta temporária da inflação apenas sufocaria a recuperação econômica da zona do euro. Por outro lado, se a meta de inflação for atingida inesperadamente logo, o BCE agirá de “forma rápida e resoluta”, ressaltou a dirigente.
“Vamos agir cuidadosamente para finalmente preparar o caminho para sair do ambiente de taxas de juros baixas, depois de tantos anos”, afirmou a dirigente.
