O BCE (Banco Central Americano) manteve a taxa de juros em 4,50% pela quarta reunião consecutiva, nesta quinta-feira (7). A taxa sobre depósito também permaneceu inalterada em 4%, enquanto a taxa sobre empréstimos marginais continuou em 4,75%.
Analistas já apostavam na manutenção das taxas europeias, que seguem inalteradas desde outubro. Antes, o BCE conduziu um ciclo de altas que durou dez reuniões.
Em comunicado, o BCE anunciou que “embora a maior parte das medidas da inflação subjacente tenham diminuído ainda mais desde a última reunião, as pressões internas sobre os preços permanecem elevadas, em parte devido ao forte crescimento dos salários”.
O colegiado também informou que, caso as taxas de juros diretoras do BCE se mantenham por um longo período, contribuirão com o objeto de levar a inflação à meta.
O banco prevê uma inflação média de 2,3% em 2024, de 2,0% em 2025 e de 1,9% em 2026. As projeções para o núcleo da inflação – excluindo energia e alimentos – também foram revistas para baixo e estão em 2,6% para 2024, 2,1%, para 2025, e 2,0%, para 2026.
BCE prevê cortes em junho
O BCE prevê cortes em junho, no entanto, a maior parte dos funcionários prefere uma ação mais rápida, já que a economia europeia segue estagnada.
Em fevereiro, a inflação na zona do euro manteve a tendência de queda e fixou-se em 2,6%, acima da taxa de 2,5% projetada por analistas das consultorias Bloomberg e Factset.
A inflação subjacente — que exclui a energia e os alimentos — desacelerou em fevereiro e chegou a 3,1%, face ao 3,3% no mês anterior.